Berlim tem a sua, ampla, com prédios imponentes que guardam algumas das obras de arte mais caras do mundo. E o Recife, aos poucos, começa a contar com a sua também. Falo da Ilha dos Museus, a Museumsinsel (em alemão).
Assim como a original europeia, a da capital pernambucana é encravada na região central do Recife. Coração cultural e local de nascimento da cidade, o Bairro do Recife já reúne hoje pelo menos nove espaços em funcionamento voltados às artes: Caixa Cultural, Santander Cultural, Centro Cultural Correios, Galeria Arte Plural, Ranulpho Galeria, Sinagoga Kahal Zur Israel, Centro de Artesanato de Pernambuco, Embaixada dos Bonecos Gigantes e, desde a última segunda-feira, o PortoMídia, que conta com galeria de arte digital.
Mais dois espaços são esperados para breve, o Paço do Frevo e o Museu Cais do Sertão Luiz Gonzaga. Desenvolver iniciativas em conjunto para a melhoria da região e programação especial com espaços funcionando 24 horas (numa espécie de virada dos museus) em datas específicas são apenas algumas das ações que podem ser implementadas pelos responsáveis pelos espaços. Motivo já temos de sobra. Vambora fazer, gestores da cidade e dos museus?