A melhor fruta. A semente que se adapta melhor a determinado terreno. A árvore que possui mais tolerância a certos tipos de pragas. O grão que produz grande quantidade. A folha com mais vitaminas... Desde os primórdios da agricultura, o homem desenvolve formas de aprimorar o cultivo de vegetais para valorizar seu sabor ou otimizar a produção.
Seja através do clássico cruzamento entre sementes selecionadas, seja com as mais modernas técnicas de mapeamento genético, a biotecnologia vem contribuindo com a produção agrícola. O que você tem a ver com isso? Fácil, é só lembrar que os milhos selvagens, criados naturalmente, têm uma espiga de apenas 3 a 5 centímetros. Produtores de milho do Nordeste sempre esperam com ansiedade a chegada do mês de junho. Durante as festas juninas, aumenta o consumo de todo tipo de receita que tem como base o cereal, um dos mais cultivados na região. Este ano, a boa safra propiciada por muita pesquisa e biotecnologia garantirá os festejos de São João.
“Biotecnologia é um conjunto de técnicas que utiliza seres vivos ou parte deles para criar ou modificar produtos ou microrganismos para fins específicos. Aplicada à agricultura, contribui para elevar a produtividade de plantas e animais. Também ajuda a produzir plantas resistentes a pragas e doenças ou mais tolerantes à seca ou ao calor”, explica o professor da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Péricles Albuquerque.
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