REDE SOCIAL

Designers ganham ferramenta de produção colaborativa

Rede social Estilovivo permite que inventores e criem, modifiquem e ganhem dinheiro em conjunto

Do JC Online
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Publicado em 06/02/2013 às 11:53
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Designers profissionais e amadores agora podem ganhar dinheiro coletivamente, criando e construindo produtos usando o poder da comunidade. Essa é a ideia da Estilovivo, empresa de São Paulo que montou estande na Campus Party Brasil, semana passada, para apresentar sua ideia. A rede social tem como mote ajudar a criar itens personalizados e protótipos mais inteligentes, bonitos, funcionais e sustentáveis.

Funciona da seguinte maneira: após se cadastrar, o usuário submete uma ideia de produto. Basta um texto explicando do que se trata, mas referências visuais e a clareza no projeto são fundamentais nessa etapa. Buscando apoio na comunidade, o projeto é aprimorado e passa pela apreciação da equipe do site. Enquetes e outras formas de investigação são aplicadas para determinar se o produto é viável comercialmente. 

A próxima fase é a do desenho. Membros da comunidade sugerem designs para o projeto obedecendo as regras definidas. As melhores combinações são escolhidas, produzidas em pequenas quantidades em impressoras 3D e colocadas à venda. Ao atingir a quantidade mínima de encomendas, o produto é enviado aos clientes. Caso as pré-vendas não atinjam a quantidade mínima, o dinheiro dos consumidores é devolvido.

Um aspecto interessante da Estilovivo é que quem propõe a ideia, bem como os que desenham e sugerem melhoras podem ganhar dinheiro com isso. É que a empresa mantém sistema de pontuação que cria um ranking dos designers mais ativos. Quem propõe o produto ganha R$ 500, mais dois exemplares. Os que contribuírem ganham desconto de 10% no objeto. O designer que mais contribuir chega a receber R$ 3 mil. E se o produto chegar ao varejo, o inventor ganha R$ 1,2 mil e mais 40% das vendas. Já o designer mais ativo leva R$ 600 e 20% da receita.

IMPRESSÃO 3D

Parceira da Estilovivo, a Robtec apresentou seus kits de impressoras 3D de baixo custo RapMan na Campus Party. Seus equipamentos podem ser montados facilmente por qualquer usuário e custam a partir de R$ 3 mil. Um modelo mais elaborado, com mais precisão e com cara de profissional, custa R$ 6 mil. A diferença de preço para modelos comerciais é enorme. Uma impressora tradicional chega a custar R$ 12 mil.

A RapMan utiliza rolos de um material plástico como insumo para as impressões. Basta ligar a impressora no computador e rodar seu aplicativo para criar objetos complexos, como bonecos, e até a estrutura de eletrodomésticos, como ferros de passar. Mais informações: www.robtec.com/rapman.

 

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