Campeonato

Vinte e sete participantes disputam o hackathon

Proposta é desenvolver aplicativos que ajudem a resolver problemas do Recife

Igor Gomes
Cadastrado por
Igor Gomes
Publicado em 18/07/2013 às 13:46
Felipe Ribeiro/JC Imagem
Proposta é desenvolver aplicativos que ajudem a resolver problemas do Recife - FOTO: Felipe Ribeiro/JC Imagem
Leitura:

Dentro da Campus Party, o hacker é cidadão que atua no desenvolvimento de aplicativos para facilitar certos serviços na cidade. Essa é a proposta do hackathon Hacker Cidadão, realizado pela Prefeitura do Recife no palco tradicional do Chevrolet Hall. A intenção é facilitar o dia a dia na cidade e aproximar o cidadão do poder público municipal. As inscrições estão continuamente abertas no site www.campus-labs.com/, mas só para os que estão na Campus Party.

Os projetos para o hackathon podem ser desenvolvidos em grupo, mas um único representante deve responder por ele durante o evento. Os três finalistas serão premiados com computadores HP e tablet. Os participantes terão até as 14h do sábado para criar um produto totalmente viável. Neste momento, 27 pessoas estão cadastradas para participar da competição.

Vinte e sete pode parecer pouco, mas o hackathon da Campus Party de São Paulo teve 31 concorrentes. Nosso atual número é muito bom. É possível que aumente ainda mais”, pontua o Breno Alencar, da Emprel, que está à frente da disputa.

Para que as pessoas possam criar o aplicativo, a prefeitura abriu sua base de dados (dados.recife.pe.gov.br) para que os desenvolvedores possam coletar informações.

De acordo com um dos organizadores do evento, Kiev Gama, pede-se apenas que a solução esteja em fase de protótipo. Ele completa que entre os critérios usados para avaliar os produtos estão a usabilidade e a apresentação visual.

Pela primeira vez na Campus Party, o analista de sistemas baiano Victor Hugo Aldi chegou no hackathon sem uma ideia fechada. Inicialmente, ele pensou em algo na área de educação ou segurança, mas se decidiu pela área de saúde. “Quero criar um aplicativo que possa ser usado para solicitar uma ambulância do Samu”, diz

Victor explica que o aplicativo funcionará mediante cadastro do usuário (CPF, RG, endereço, entre outros) – uma forma de evitar trotes. “Ele vai abrir o app e vai clicar em socorro. Depois informará se o socorro é para ele ou para outra pessoa. Se for para outro, o usuário preenche um cadastro rápido”, detalha. 

Últimas notícias