Para quem achava que a máquina de lavar era o máximo que a tecnologia poderia fazer para facilitar a vida das donas de casa na hora de deixar as roupas limpas, tem novidade na área de serviço. E daquelas bem modernosas. Batizada de WashBall Biocera, a tecnologia, desenvolvida na Coreia e trazida ao Brasil, com exclusividade, por um pernambucano, promete o fim das manchas e da sujeira, sem sabão em pó, nem alvejante, amaciante ou qualquer resíduo danoso para o meio ambiente.
"É bom para a consumidora e melhor ainda para o planeta", diz Adriano Silva, executivo que descobriu o produto numa feira de tecnologia na Coreia e testou a miraculosa bola de todas as formas possíveis até atestar sua qualidade e potencial de mercado.
O segredo da bola plástica, que deve ser colocada na máquina com a roupa, está no recheio: dezenas de esferas de cerâmica com óxido de alumínio, dióxido de silício, óxido de magnésio, óxido de ferro, óxido de sódio e zircônia. "Em contato com a água, essas bolinhas geram íons negativos que aumentam a penetração da água no tecido e ajudam a sujeira a largar da roupa", detalha Adriano. E tem mais: as poderosas bolinhas emitem ainda raios infravermelhos que aquecem a água e potencializam a limpeza. "Não é magia. É nanotecnologia", brinca Adriano.
Uma WashBall, diz, é suficiente para lavar sete quilos de roupa. E pode ser usada até 1.100 vezes, sem perder seus atributos. O único inconveniente é que alguém precisa contar, porque o produto não avisa quando acaba a validade. "Nosso planejamento é ligar para os clientes um ano depois da compra para sugerir que ele faça a reposição", diz Adriano, que jura ter tirado todo tipo de sujeira e até mancha de chocolate das muitas peças que lavou antes de investir R$ 500 mil na representação e promoção do produto no Brasil. Mas Alexandre avisa: graxa, sangue, gordura e outras manchas mais sérias só saem com uma esfregadinha antes.
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