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Projeto de empresa pernambucana vence prêmio nacional de inovação

Avatar Educação, da Vocal Lab, foi destaque no Prêmio Santander Ciência e Inovação de 2014, na categoria Tecnologia da Informação e Comunicação

Renato Mota
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Renato Mota
Publicado em 23/11/2014 às 8:25
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Avatar Educação, da Vocal Lab, foi destaque no Prêmio Santander Ciência e Inovação de 2014, na categoria Tecnologia da Informação e Comunicação - FOTO: Guga Matos/JC Imagem
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Um projeto criado por uma start up pernambucana foi o vencedor do Prêmio Santander Ciência e Inovação de 2014, na categoria Tecnologia da Informação, da Comunicação e da Educação. O Avatar Educação foi destaque entre os mais de 20 mil projetos inscritos, vindos de todos os Estados do País.

A empresa desenvolvedora do projeto,a Vocal Lab, nasceu no Centro de Informática da Universidade Federal de Pernambuco (CIn-UFPE) e foi incubada do Núcleo de Empreendimentos em Ciência, Tecnologia e Artes (Nectar). Com a premiação, a start up recebeu R$ 100 mil, que poderá ser utilizados como capital de giro para que a solução seja disponibilizada no mercado.

Segundo o diretor da empresa e professor de engenharia da computação na Universidade de Pernambuco (UPE), Alexandre Maciel, o Avatar Educação é uma ferramenta melhorar a relação que os estudantes têm com as plataformas de ensino a distância (EAD). “Inserimos um personagem animado que faz uma consulta a base de dados do curso e emite mensagens personalizadas para cada aluno, tais como uma atividade pendente ou um novo material disponível”, explica Maciel. A solução é versátil, e consegue rodar tanto em sistemas tradicionais de EAD, como o Moodle e o Powerpoint, quando em ferramentas mobile, através do Android.

O Avatar Educação foi uma das ferramentas que surgiram da tese de doutorado do diretor da Vocal Lab, a produção de um framework que permitisse o desenvolvimento de soluções em interface de voz. “Com essa tecnologia, podemos atuar em várias áreas, como a criação em tempo real de closed caption, aplicações para TV Digital, interações através da fala em telemarketing, assistentes de leitura e muitos outros”, conta Maciel. 

Além dele, contribuíram para o projeto o professor da UFPE e diretor presidente do Nectar, Edson de Barros Carvalho, e o também professor Rodrigo Rodrigues, do Departamento de Educação da Universidade Federal Rural de Pernambuco (URFPE). “Como nosso background é acadêmico, a primeira solução que desenvolvemos é de educação. Mas ferramentas de interface de voz que existem hoje não conseguem trabalhar em diversas plataformas diferentes ao mesmo tempo. Nossa ideia foi criar uma solução que pudesse ser modular e extremamente versátil”, afirma o diretor da Vocal Lab.

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