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Testamos o Chevrolet Agile com câmbio automatizado

Na prática, o motorista tem o conforto semelhante ao oferecido pelo automático, mas com limitações

Diogo Menezes
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Diogo Menezes
Publicado em 02/06/2013 às 8:33
Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem
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Com o mercado de automóveis cada vez mais competitivo, a Chevrolet resolveu investir em melhorias significativas de seus modelos mais populares. Uma das apostas recentes está no Agile, modelo que transita entre os hatches na casa dos R$ 40 mil e que desde o final de 2012 passou a ser vendido com câmbio automatizado.

Apesar de o veículo não ter um visual dos mais modernos, o Agile conquistou sua fatia de mercado por oferecer o que a maioria dos compradores de um hatch quer: bom espaço interno e um plus em relação a um compacto popular. Para atrair os consumidores indecisos, a marca trouxe o Agile com o câmbio automatizado Easytronic.

Por fora, o carro é exatamente o mesmo. Na parte de dentro, muito parecido ao modelo já conhecido. O diferencial é mesmo o câmbio que dispensa o motorista de fazer troca de marchas sem precisar pisar na embreagem. É um forte apelo, sobretudo, em tempos de engarrafamentos. A reportagem do JC testou o Agile com câmbio automatizado e constatou que o equipamento pode ser um bom diferencial. Elas fazem o hatch da Chevrolet brigar de perto com o Volkswagen Fox iMotion e o Fiat Palio Dualogic, também automatizados.

O primeiro fator que precisa ficar claro é que não se trata de um carro com câmbio verdadeiramente automático, mas automatizado. Daí ele vir com aqueles solavancos tão característicos desse sistema. Muita gente pode não perceber a diferença, mas ela existe. O Easytronic é uma adaptação de um câmbio mecânico. Na prática, o motorista tem o conforto semelhante ao oferecido pelo automático, já que não precisa ficar passando marcha o tempo todo e nem apertar a embreagem, mas ele tem algumas limitações em relação ao automático de verdade.

No automatizado, é preciso acelerar muito para o veículo responder. Nas saídas, é comum vê-lo engasgar. O motorista precisa de um tempo para acertar o ponto e dosar as pisadas no acelerador. Para amenizar esse desconforto inicial, o motorista pode optar por fazer as mudanças manualmente através do comando sequencial. Basta mexer a alavanca para frente ou para trás, aumentando ou reduzindo as marchas, como num carro manual.

Leia mais no Jornal do Commercio deste domingo

Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem
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