Quantas vezes você, consumidor, hesitou em levar o carro à manutenção (mesmo precisando) simplesmente por não conhecer uma oficina confiável? Ou, uma vez no estabelecimento, não foi atendido da maneira como queria? Provavelmente, um par de vezes - o que é não bom e é mais comum do que se imagina. Mecânicos sabichões, evasivos e enroladores há aos montes por aí. Por isso, o consumidor deve tomar certas precauções. A parte boa da história é que seguindo alguns passos a chance de voltar satisfeito para casa aumenta. E bastante.
“A primeira coisa que o consumidor tem de fazer é ficar atento a estrutura da oficina. Se ela é organizada e se os mecânicos têm a qualificação necessária”, afirma Airton Tenório, presidente do Sindicato das Indústrias de Reparação de Pernambuco (Sindirepa-PE). Outra dica importante é se ligar nas indicações de amigos e familiares, uma vez que o nível de satisfação desses clientes é uma das melhores maneiras de medir a qualidade do serviço prestado.
Na hora do conserto, a atenção deve ser redobrada. Para o professor de mecânica Marcelo Farias, os clientes que entendem pouco ou quase nada de carro devem tomar cuidado. “O mecânico está ali para vender o produto. Assim, o consumidor tem de tentar limitar o seu problema, escolhendo o que é mais importante fazer naquele momento. Isso porque alguns mecânicos botam todos os defeitos do mundo no veículo só para aumentar o valor do serviço”, diz.
Para quem não quer gastar tanto, uma opção é fazer uma escala de prioridades e dar a ordem de serviço apenas com o necessário, deixando ajustes menos importantes mais para frente. As oficinas mais organizadas já disponibilizam um plano de manutenção do carro - que contém as próximas trocas e revisões.
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