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Agile passa por melhorias para ficar competitivo

O câmbio manual passou por alguns ajustes. Agora, conta com engates de marchas suaves e precisos

Edilson Vieira
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Edilson Vieira
Publicado em 16/12/2013 às 8:30
Foto: Bobby Fabisak
O câmbio manual passou por alguns ajustes. Agora, conta com engates de marchas suaves e precisos - FOTO: Foto: Bobby Fabisak
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Não foi desta vez que o patinho feio virou cisne. Mas não dá para negar que as mudanças feitas no visual deixaram o Agile 2014 mais simpático. A grade dianteira e os imensos faróis foram suavizados e ficaram menores. Os para-choques traseiros ganharam frisos e refletores. As lanternas traseiras também tiveram o desenho alterado. O resultado é que o Agile perdeu aquela aparência bruta e está mais civilizado. Uma tentativa da Chevrolet de melhorar o nível de vendas do hatch que caiu sensivelmente este ano.

O Agile perdeu a versão de entrada, a LT. Ele agora só é oferecido na série especial Effect e na versão mais completa, a LTZ. Foi essa última que avaliamos por duas semanas. Para justificar o preço de R$ 43.190, o Agile LTZ vem bastante equipado de série.

A lista de agrados inclui, entre outros itens, computador de bordo, piloto automático, acendimento automático de faróis e rodas de alumínio de 16 polegadas (antes eram de 15 polegadas). Estranhamente o Agile não vem com a central multimídia My Link, já utilizada em outros modelos da Chevrolet. O seu lugar no painel é ocupado por um prosaico radio AM/FM com CD e equipado com sistema Bluetooth de telefonia.

Por dentro o Agile continua o mesmo carro que trata bem seus ocupantes. A posição de dirigir é boa, os bancos são confortáveis e o espaço interno é adequado para a sua categoria. O câmbio manual passou por alguns ajustes, segundo a fábrica, e tem engates de marchas suaves e precisos.

O volante, quadrado na parte de baixo, é bonito e agradável no manuseio mas poderia ser um pouco menor. A direção hidráulica é leve, mas sem exageros. A leitura do painel é meio confusa. A escala do velocímetro, por exemplo, é pequena demais e o engarrafamento de números faz a gente se perder na hora de procurar a velocidade correta justo na hora de passar pela lombada eletrônica. 

 

 

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