REQUINTADO

Grand Siena apresenta algo a mais

Sedã da Fiat tem acabamento acima dos modelos concorrentes de sua categoria

Edilson Vieira
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Edilson Vieira
Publicado em 11/10/2014 às 10:53
Foto: Ricardo B. Labastier/ JC Imagem
Sedã da Fiat tem acabamento acima dos modelos concorrentes de sua categoria - FOTO: Foto: Ricardo B. Labastier/ JC Imagem
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O Grand Siena foi lançado, em 2012, como uma evolução do velho Siena da década de 90. O sedã tinha um toque de sofisticação que o velho Siena, derivado do Palio, não tinha. A Fiat pretendia alcançar um público mais exigente com seu sedã “de luxo”. Pelo Grand Siena, paga-se a partir de R$ 41.600, mas em contrapartida leva-se um produto maior, mais bonito e confortável. Dois anos se passaram desde a sua chegada e o sedã da Fiat ganhou a incômoda companhia dos concorrentes Chevrolet Cobalt, Nissan Versa e as versões mais completas do Renault Logan. Para não perder terreno, a Fiat acrescentou nele novos equipamentos, entre eles, um câmbio automatizado mais eficiente para as versões mais caras do Grand Siena.

Avaliamos justamente a configuração top de linha do sedã, a Essence 1.6 com câmbio automático Dualogic Plus, que tem preço a partir de R$ 50.939. O carro continua moderno. O “nosso” Grand Siena tinha até o luxo do enorme teto solar Sky Wind, com acionamento elétrico. A vista para o céu tem preço à altura: R$ 3.584 pelo opcional. O ambiente interno é elegante e os materiais de acabamento do painel e bancos são de ótima qualidade. A impressão é que o Grand Siena tem uma modernidade. Rodar com o Grand Siena é ter a sensação de um upgrade na vida.

O carro está acima dos modelos populares e estaria tudo perfeito se não fosse por um detalhe: o câmbio automatizado, que está deixando de ser luxo e virando quase uma necessidade nas grandes cidades, evoluiu em termos de funcionamento, como afirma a Fiat, mas ainda não o suficiente. Ainda é possível ouvir o motor se esgoelar na primeira marcha para fazer o carro sair da inércia. Depois da terceira e quarta marchas serem engatadas automaticamente, ou seja, depois que o carro embala, as coisas melhoram.

Uma saída para escapar dessa situação incômoda é deixar seu espírito esportivo em casa e acostumar-se com o trabalho lento da caixa de marchas automatizada. Ou então trocar as marchas manualmente através das borboletas atrás do volante. Nesse caso, a mudança é feita como um câmbio convencional. Para quem tem família ou é chegado a umas compras, o porta-malas não decepciona. São 520 litros de capacidade. O consumo está dentro da média, 8,5 km/litro de etanol segundo o computador de bordo.

No modelo de 2015, a lista de equipamentos do Grand Siena Essence inclui a comodidade do sensor de chuva para os limpadores de para-brisa. Também acende os faróis sozinho ao entrar numa área escura. Sem falar na prática função “tilt down”, que faz o espelho retrovisor do lado direito virar para baixo assim que se engata a marcha ré, para que o motorista tenha visão da guia do meio-fio ao estacionar. As rodas de alumínio aro 15 agradecem, porque escapam dos choques com o meio fio e, por consequência, dos arranhões.

O Grand Siena conta ainda com uma versão dotada de kit para gás natural, que custa R$ 51.330, e faz sucesso com taxistas. Mas, quem preferir algo popular, pode ficar com o antigo Siena, que continua em produção.

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