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Como anda o Citroën Aircross 2016

Avaliamos a minivan da marca francesa que é uma opção para quem precisa de espaço e não quer comprar um SUV

Editoria de Veículos
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Publicado em 14/07/2016 às 8:00
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Avaliamos a minivan da marca francesa que é uma opção para quem precisa de espaço e não quer comprar um SUV - FOTO: Divulgação
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A Citroën fez mudanças profundas na linha de sua minivan no final do ano passado. O C3 Picasso deixou de existir e, em seu lugar, ficou o Aircross, justamente a versão aventureira da gama C3 Picasso. Não satisfeita, a montadora francesa criou para 2016 nada menos que seis versões do Aircross. É possível ter um desses com motores 1.5 ou 1.6 e câmbio automático ou manual.

A diferença entre as versões fica por conta do acabamento e do número de oferta de equipamentos. Os preços começam em R$ 50.990 para a configuração 1.5 Star manual e podem chegar aos R$ 71.990, no caso da 1.6 Shine, com câmbio automático. A ideia da Citröen é engenhosa. Oferecer opção a quem procura um carro com tamanho de SUV compacto a preços mais em conta. A reportagem do JC testou justamente a configuração intermediária, a Live, com câmbio manual. O preço de um carro igual é de R$ 56.690, mas o modelo avaliado tinha pintura metálica e o sistema multimídia, que elevam o preço pra casa dos R$ 60 mil. Um valor que inicialmente parece alto, mas que começa a se justificar ao conhecê-lo melhor.

Em relação às versões mais caras, o “nosso” Aircross não possui o estepe preso à tampa do porta-malas. Nessa versão ele fica dentro da mala e os pneus são do tipo comuns, e não mistos (asfalto/terra). O motor é o 1.5 flex de 93 cavalos, enquanto as versões mais caras usam o 1.6 flex, de 122 cavalos. Apesar do motor aparentemente pequeno, o Citroën anda até bem. O Aircross não é um carro de visual convencional. Foge um pouco aos padrões da indústria. É um mix de carro aventureiro-família-van e de passeio. Mas que no conjunto agrada pela aparência pouco comum e o espaço interno para os ocupantes.

Largura e altura da cabine garantem que ninguém anda apertado. A visibilidade também é um ponto a favor. Para-brisas e janelas amplos colaboram para aumentar a sensação de espaço. Por isso mesmo é um pouco decepcionante a grande quantidade de plástico duro utilizado no acabamento interno, o que contrasta com o ar requintado que se tem do automóvel do lado de fora. Pelo menos, conforto não falta.

A nova direção elétrica é leve e eficiente (antes era hidráulica), o banco do motorista tem regulagem de altura e há nada menos que cinco saídas de ar-condicionado que, por sinal, dá conta muito bem de refrescar o interior do carro que não é pequeno. O câmbio tem engates precisos, mas a alavanca pareceu um pouco curta demais. O Aircross, nesta versão intermediária, tem potencial para agradar a famílias que gostam de carros maiores, mas não querem, ou não podem, investir num SUV. Pena que, para que ele fique mais requintado, seja preciso optar pelas versões mais caras cujo o preço é quase o mesmo de um utilitário esportivo.

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