A Toyota ainda não se manifestou oficialmente mas a imprensa especializada já dá como certa a chegada da versão 2018 do Corolla no fim do mês que vem. O sedã campeão de vendas no Brasil no segmento (com 64.740 unidades vendidas no País no ano passado) finalmente ganhará a reestilização que já circula na Europa desde o ano passado. A chegada do novo Corolla não deve afetar as vendas da versão 2017, que está nas lojas, porque as mudanças serão sutis. Pelo menos na aparência.
Visualmente o sedã vai ganhar nova grade mais estreita e faróis mais afilados com luzes diurnas em LED. O para-choque dianteiro vai ganhar novos contornos, principalmente na parte que acomoda os faróis auxiliares. Na traseira, quase nenhuma mudança. O para-choque permanece o mesmo e as lanternas mantém o mesmo formato, só muda a disposições das luzes internas que também serão de LEDS, mais eficientes.
A maior, e melhor novidade, em relação ao Corolla 2018 está na parte mecânica. O carro finalmente vai receber controles eletrônicos de tração e estabilidade, sistemas de segurança que já são adotados em veículos de segmentos populares, como o compacto Ford Ka, por exemplo, e que faziam falta num modelo que se situa na faixa de preço de R$ 80 mil, como o Corolla.
A Toyota, no entanto, vai ficar devendo novos motores. A montadora vai repetir na linha 2018 os atuais 1.8, de 144 cavalos e 2.0, de 154cavalos. O fato novo é que os propulsores serão fabricados no Brasil. O câmbio também será o conhecido automático (CVT) com modo sequencial de sete velocidades. A marca não deve relançar o Corolla com câmbio manual, descontinuado no ano passado. As rodas terão opção de aro 17.
Não há informação se a Toyota vai adotar o painel de instrumentos virtual, semelhante ao da Audi, que é utilizado na versão europeia. Lá fora ele conta até com sistema semi-autônomo de pré-colisão que funciona em sintonia com o piloto automático adaptativo. Esses equipamentos de segurança não devem ser adotados na versão brasileira.
A última atualização do Corolla nacional aconteceu em 2014 mas a renovação já se fazia necessária porque os concorrentes avançaram muito, a exemplo do Honda Civic e Chevrolet Cruze.
