Transportes

Falta de respeito na parada de ônibus

Leitora relata o sufoco que passou na parada da Pracinha de Boa Viagem, "queimada" por dois motoristas

Carlane Pachêco
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Carlane Pachêco
Publicado em 12/05/2011 às 21:26
Foto: Diego Nigro/JC Imagem
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Venho por meio deste órgão denunciar os que operam os ransportes coletivos de nossa cidade do Recife. Além de terem um intervalo muito grande e só andarem lotados como se fôssemos bois ou cavalos para andarmos colados um em cima do outro, ainda podemos contar com a falta de respeito dos motoristas queimam as paradas onde há crianças, idosos e deficientes muitas vezes há 40, 50 minutos esperando os ônibus.
No dia sábado 30 de abril de 2011, estava eu, meus sobrinhos de 05 de 12 anos dentre vários outros passageiros esperando o ônibus Joana Bezerra/Boa Viagem (da empresa Borborema) na Pracinha de Boa Viagem quando este ônibus com número de ordem 694 às 18h40 queimou a parada em que estávamos. Em seguida o ônibus de número de ordem 365 às 18h50 também passou da parada e só parou alguns metros depois da parada por que havia um sinal que estava vermelho para o carro.
Corremos eu meus sobrinhos pequenos e outras pessoas inclusive com crianças de colo a metros da parada na tentativa de pegar o ônibus quando o motorista mal-humoradamente abriu a porta e disse que não poderia esperar um neto de uma senhora que era uma criança de colo chegar até o ônibus, que se encontrava no colo de sua mãe na parada que foi queimada pelo próprio motorista. O motorista ainda agrediu os passageiros com agressões verbais e dizia que o ônibus não era carro de mão para ficar parando e esperando pessoas subirem e que quando foi chamado atenção para que se recompusesse e tivesse um pouco mais de respeito e educação pelos seus passageiros o mesmo retrucou dizendo que o motorista ali era ele e que o mesmo só dirigia para quem bem quisesse.
Imaginem vocês que em pleno século XXI ainda nos deparamos com pessoas mal educadas e que não têm amor pelo seu próprio trabalho se comportando de forma lamentável. Fica aí então um desabafo, espero que um dia as autoridades do certo de transporte qualifiquem e escolham melhor seus funcionários por que afinal quem não quer lidar com pessoa não trabalha em transporte coletivo.

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