Revolta

A Polícia Civil e sua competência seletiva

Leitor questiona motivos que levam a polícia pernambucana a elucidar apenas alguns casos

Júlio Ferreira
Cadastrado por
Júlio Ferreira
Publicado em 15/07/2015 às 17:00
Leitura:

Eu fico impressionado com a competência seletiva da polícia pernambucana em relação aos crimes cometidos no Estado. Para exemplificar, podemos estabelecer paralelos entre os assassinatos do professor José Bernardino da Silva Filho e da jovem Maria Alice Seabra. No primeiro caso, quando um docente foi morto de forma cruel e covarde, nada foi, de fato, esclarecido (se foi, o silêncio da polícia em relação aos suspeitos é total). No segundo crime, quando uma jovem foi estuprada e assassinada no meio de um canavial, o crime foi totalmente esclarecido. Será que o fato de, no primeiro caso, as suspeitas terem recaído sobre jovens de “boas famílias” da elite pernambucana, enquanto no segundo o autor foi um simplório trabalhador da construção civil, teria alguma coisa a ver com a celeridade e transparência demonstradas pelas autoridades policiais na resolução de cada episódio?

Últimas notícias