A renovação, em todos os setores, com critérios e cuidados, sempre será indispensável, mas também sem menosprezar a experiência. No quadro de autores da TV Globo foram vários os valores lançados nos últimos anos. E em quantidade até surpreendente, a partir do instante em que Silvio de Abreu assumiu a direção da sua teledramaturgia. Porém, lá e em outras tantas TVs, ainda são importantes, imprescindíveis até, os serviços daqueles com mais anos de estrada.
Por exemplo agora, nesta parada obrigatória da pandemia e quando houve necessidade de apelar para a certeza, foram escolhidos trabalhos dos consagrados Aguinaldo Silva (foto) e Walther Negrão, assim como será de Glória Perez a substituta de Fina Estampa. Nada mais lógico.
Outro fenômeno a ser considerado foi o sucesso da quarta reprise de A Escrava Isaura na Record. Uma produção de 2004 que atingiu índices absurdos, e dirigida por Herval Rossano, que a Globo, um dia, aposentou. No momento em que a televisão brasileira se aproxima dos 70 anos, é necessário reconhecer o talento e a importância de seus profissionais em todos os tempos. E como eles continuam indispensáveis.
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