Durante muito tempo e até hoje é meio assim, a televisão aberta sempre resistiu às transmissões de tênis, vôlei e até basquete, porque os jogos nunca têm hora para terminar. Os comprometimentos na grade de programação sempre são inevitáveis.
O futebol, pós-VAR, não chega a tanto e embora sua utilização se limite para determinados casos - situações de gol, pênalti, cartão vermelho e erro de identificação -, as paralisações, especialmente aqui no Brasil, são muito demoradas.
E nem sempre de forma satisfatória, porque erros ainda são cometidos, mesmo depois da verificação e até provocando distorções em alguns resultados.
O grande problema, parece, ainda é o desconhecimento. A falta de um melhor treinamento e a dificuldade em usar o equipamento. Não é normal, por exemplo, o tempo gasto para traçar linhas de impedimento, o que em qualquer televisão se faz em questão de segundos.
A dinâmica do jogo, por tudo isso e mais um pouco, foi alterada de forma muito importante. E tempo, em televisão, não se estoca. A demora nessas decisões sempre cai na conta de alguém.
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