Foto: Clemilson Campos/Acervo JC Imagem Marina Silva chega a Recife agora à tarde para acompanhar o velório e o enterro do ex-governador e presidenciável Eduardo Campos. Segue direto para um hotel na Zona Sul da cidade. Lá, ela deve se reunir com o seu grupo político, ligado à Rede Sustentabilidade. A disposição de Marina, candidata à vice, é de assumir a cabeça da chapa majoritária, seguindo um ritual natural, já que é a substituta imediata e foi escolhida por Eduardo. Ela não quer falar sobre o assunto oficialmente, só após as cerimônias de despedida do ex-governador, mas a vice foi sondada por líderes do PT para levar a coligação ao palanque de Dilma Rousseff, a presidente que disputa a reeleição. Essa tese, inclusive, chegou a ser defendida internamente no PSB por Roberto Amaral, o presidente interino do PSB, e pelo deputado federal Márcio França, candidato a vice-governador de São Paulo. Para tentar barrar esse movimento, o irmão de Eduardo, Antonio Campos, divulgou uma carta em apoio a Marina. Na tarde de hoje, Marina e seu grupo devem fazer o gesto que o PSB espera, que é o compromisso dela de dar continuidade às bandeiras de Eduardo, uma vez que não é PSB de sangue. Para tentar unir o partido de Eduardo e a coligação, Marina fará esse gesto, utilizando a frase que marcou a última entrevista dada por Eduardo ao Jornal Nacional: "não vamos desistir do Brasil".