Fogo-amigo: Romário, do PSB, diz que "não demorou muito para aparecer" escândalo na Arena Pernambuco

Publicado em 17/08/2015 às 11:54 | Atualizado em 17/08/2015 às 12:01
Senador Romário Faria. Foto: Edilson Rodrigues/ Agência Senado
FOTO: Senador Romário Faria. Foto: Edilson Rodrigues/ Agência Senado
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Senador Romário Faria. Foto: Edilson Rodrigues/ Agência Senado Senador Romário Faria. Foto: Edilson Rodrigues/ Agência Senado   Um post do senador pelo PSB do Rio de Janeiro, Romário Faria, ganhou bastante repercussão nas redes sociais durante o fim de semana. Logo após a deflagração da Operação Fair Play, na sexta (14), Romário postou em sua conta do facebook as conclusões da investigação da Polícia Federal, que aponta irregularidades como superfaturamento de R$ 70 milhões na Arena. E comentou: "não demorou para aparecer". Ele publicou sua posição no facebook e usou a hashtag #PraCegoVer. Na sexta, a Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão em escritórios da Odebrecht em vários Estados e também na sede do Comitê Gestor de Parcerias Público-Privadas (CGPE) de Pernambuco, órgão responsável por aprovar o projeto e a licitação da Arena Pernambuco. A questão, como o blog da coluna Pinga-Fogo revelou em primeira mão às 12:12 da sexta, é, embora não sejam citados nominalmente pela PF, na época em que o CGPE aprovou a licitação da Arena Pernambuco o comitê tinha como presidente o atual prefeito Geraldo Julio, então secretário de Planejamento e Gestão, e o vice, o governador Paulo Câmara, então secretário de Administração da gestão Eduardo Campos. Os dois são do PSB, mesmo partido de Romário. A revelação do blog estava acompanhada de uma ata oficial do CGPE, do dia 17 de dezembro de 2009. A revelação repercutiu nacionalmente. Às 13h22, o Estadão reproduziu a informação e citou o documento trazido pelo blog. Às 16h28, a Folha de São Paulo também repercutiu esse aspecto do assunto. Ainda assim, Romário manteve a publicação. O original está neste link. Abaixo segue reprodução do texto:     "Galera, não demorou muito para aparecer. A Polícia Federal apura superfaturamentos de R$ 42 milhões em obras para a Copa do Mundo de 2014, em uma operação que ficou conhecida como Fair Play. Hoje policiais cumpriram mandatos de busca em Recife, Salvador, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Brasília. A suspeita é que a construtora Odebrecht teria sido favorecida na licitação para construção da Arena Pernambuco, erguida com recursos de empréstimos do BNDES. A obra custou R$ 743 milhões.
De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, os suspeitos devem responder pelos crimes de fraude em licitações, organização criminosa voltada à corrupção de agentes públicos, assim como obtenção de vantagens mediante fraude de empréstimo junto ao BNDES. A Odebrecht foi responsável por quatro estádios da Copa: Rio, São Paulo, Salvador e Pernambuco. A PF também está buscando informações sobre estas outras arenas."
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