Vereador Osmar Ricardo. Foto: Câmara do Recife   Na esfera política, o clima beligerante deixado pelo Carnaval 2016 dá bem o tom das eleições deste ano. Pois se hoje falta ao prefeito Geraldo Julio (PSB) clareza quanto à composição do campo adversário para as urnas 2016, não se pode dizer que a oposição está inerte nas redes sociais. As inúmeras dos cidadãos, que inclusive foi às páginas das bandas reclamar, mostram: não é coisa de oposição a Geraldo. Efetivamente, o cidadão se assustou e foi criticar a confusão da última segunda-feira no Bairro do Recife. Mas o ponto é que estamos em ano eleitoral. E isso não deve sair de perspectiva. Quem amplificou as críticas legítimas dos cidadãos foram nomes do PT - como o líder do partido na Câmara, o vereador Osmar Ricardo - e do PSOL - o deputado estadual Edilson Silva -, legendas cujas candidaturas no Recife são tidas como as mais “garantidas” no tabuleiro adversário. Não se viu ou ouviu nomes do PTB, PSDB e DEM criticando o caos na noite de shows da Nação Zumbi, O Rappa e Jota Quest, os registros de confusão e queixas de foliões sobre insegurança, lotação da ilha e os transportes na saída do Bairro do Recife. São as militâncias do PT e PSOL que têm mais experiência em mídias sociais. Com um caso real, legítimo, então, fica fácil turbinar as críticas. Bem, a oposição é capaz de amplificar as queixas a ponto de mudar a impressão geral sobre o Carnaval do Recife? Esse não parece ser o caso. Essa politização, porém, mostra duas coisas: que Geraldo não pode errar. E que em 2016, na política, o ano começou durante, não depois do Carnaval.   Leia mais: ESCOLAS DE SAMBA DÃO INÍCIO A UM ANO TODO DE HOMENAGENS A MIGUEL ARRAES PSOL VAI LANÇAR BLOCO NO CARNAVAL DE OLINDA CAMPANHA: TERESA LEITÃO LANÇA BOLETIM OLINDA, JORNAL DE SEU MANDATO SÓ PARA O MUNICÍPIO