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Sem citar o nome de Michel Temer (PMDB), Dilma Rousseff (PT) rotulou o vice de golpista nessa terça-feira (12). Era de se esperar que ela não deixaria passar batido o episódio do áudio do ex-aliado que “vazou” para o País. O duelo entre os dois mostra como é importante se cercar de cuidados na montagem de uma chapa eleitoral. Dilma sofre hoje, mas sabia a quem estava se aliando no passado.
O posto de vice é coisa séria. Prova disso é pressão por qual passa o prefeito Geraldo Julio (PSB) para a definição do seu companheiro de chapa. Todo mundo quer saber se o atual vice, Luciano Siqueira (PCdoB), continuará no posto ou se o socialista abrirá espaço para outro nome. Interessados na vaga não faltam.
Só do PMDB, já foram especulados os nomes do Jayme Asfora (vereador), Murilo Cavalcanti (secretário municipal) e Fernando Dueire (assessor especial do vice-governador Raul Henry). Na última semana, o deputado federal Jarbas Vasconcelos, que é a maior liderança peemedebista no Estado, falou que o partido tinha tudo para indicar o nome do vice de Geraldo.
Geraldo Julio tem situação mais confortável do que a oposição na definição do companheiro de chapa nas eleições de outubro. Foto: Andrea Rego Barros/PCR
Escolher o vice pode ser uma dor de cabeça para Geraldo, mas ele está em posição mais confortável do que os rivais. Os demais pré-candidatos à Prefeitura do Recife dizem que é cedo demais para definições, mas a verdade é que penam com a falta de opções. Se estiverem de olho na política nacional, vão pensar duas vezes para não terem uma surpresa desagradável no caso de um eventual mandato.
Dos possíveis rivais de Geraldo Julio (PSB), o que está mais perto de anunciar o vice é o deputado federal Daniel Coelho (PSDB). O nome será definido este mês e sairá de uma sigla que está sendo "paquerada" pelos tucanos para a coligação de olho nas eleições de outubro.
Priscila Krause (DEM), Edilson Silva (PSOL), João Paulo (PT), Silvio Costa Filho (PRB) e Carlos Augusto Costa (PV) não têm nada definido e correm atrás de um companheiro de chapa.
Raio-x da oposição
DEM vai de "revelação"
No caso do DEM, faltam nomes competitivos no partido e isso deve levar Priscila Krause a apostar em alguém desconhecido no mundo político. Em 2006, quando a legenda disputou o governo estadual contra Eduardo Campos, o vice do hoje deputado federal Mendonça Filho foi Evandro Avelar (PSDB), atualmente secretário estadual na gestão Paulo Câmara (PSB). O tucano pouco agregou à chapa. Em 2008, na tentativa de chegar à Prefeitura do Recife, Mendonça formou uma chapa "puro sangue" com André de Paula, mas foi derrotado por João da Costa (PT). André hoje preside o PSD. Em 2012, em uma nova eleição municipal, o vice de Mendonça foi o desconhecido Guarines.
PSOL vai priorizar principais nomes para o Legislativo
O deputado estadual Edilson Silva tem nomes conhecidos dos eleitores recifenses à disposição, mas a maioria deles deve disputar uma vaga na Câmara do Recife. Albanise Pires, que foi candidata pelo partido ao Senado em 2014, é uma dessas. Zé Gomes, o candidato ao governo estadual também.
PRB pode recorrer ao PTB
A coligação do PRB com o PTB, PTN e PTdoB possibilita a Silvio Costa Filho escolher um vice de um desses partidos. De todos, o que tem políticos mais conhecidos a oferecer é o PTB, ex-legenda do deputado estadual. Silvio Costa Filho já nutriu a esperança de contar com o apoio do PT para formar uma chapa com João Paulo ou com Marília Arraes. Hoje, essas chances são reduzidas.
PT centra ações no cenário nacional
No PT, o discurso é de que as atenções estão voltadas para o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff e de que não é o momento para tratar das eleições municipais. Os petistas ainda não definiram quem será o candidato a prefeito, mas o nome mais citado é o do ex-prefeito e atual presidente da Sudene, João Paulo. O partido já teve interesse em formar uma chapa com o PTB, mas hoje pode apostar numa coligação pão com pão, isto é, com prefeito e vice petistas. A vereadora recém-filiada Marília Arraes é cotada para ser vice de João Paulo.
PSDB define vice este mês
Aliados do deputado federal Daniel Coelho garantem que o nome do seu candidato a vice será divulgado este mês. O partido está em negociação com outras legendas e é de uma delas que sairá o companheiro de chapa do parlamentar tucano. Daniel tinha interesse em formar uma dobradinha com Priscila Krause, mas a deputada estadual preferiu investir na candidatura própria.
PV precisa mostrar que tem candidatura para valer
A candidatura Carlos Augusto Costa é colocada em dúvida por quem analisa política. Antes de definir o vice, ele precisa mostrar que não vai desistir da disputa antes do tempo para apoiar outro candidato. O PV, assim como os demais partidos, sofre com a falta de nomes competitivos.
Geraldo Julio tem situação mais confortável do que a oposição na definição do companheiro de chapa nas eleições de outubro. Foto: Andrea Rego Barros/PCR
Escolher o vice pode ser uma dor de cabeça para Geraldo, mas ele está em posição mais confortável do que os rivais. Os demais pré-candidatos à Prefeitura do Recife dizem que é cedo demais para definições, mas a verdade é que penam com a falta de opções. Se estiverem de olho na política nacional, vão pensar duas vezes para não terem uma surpresa desagradável no caso de um eventual mandato.
Dos possíveis rivais de Geraldo Julio (PSB), o que está mais perto de anunciar o vice é o deputado federal Daniel Coelho (PSDB). O nome será definido este mês e sairá de uma sigla que está sendo "paquerada" pelos tucanos para a coligação de olho nas eleições de outubro.
Priscila Krause (DEM), Edilson Silva (PSOL), João Paulo (PT), Silvio Costa Filho (PRB) e Carlos Augusto Costa (PV) não têm nada definido e correm atrás de um companheiro de chapa.
Raio-x da oposição
DEM vai de "revelação"
No caso do DEM, faltam nomes competitivos no partido e isso deve levar Priscila Krause a apostar em alguém desconhecido no mundo político. Em 2006, quando a legenda disputou o governo estadual contra Eduardo Campos, o vice do hoje deputado federal Mendonça Filho foi Evandro Avelar (PSDB), atualmente secretário estadual na gestão Paulo Câmara (PSB). O tucano pouco agregou à chapa. Em 2008, na tentativa de chegar à Prefeitura do Recife, Mendonça formou uma chapa "puro sangue" com André de Paula, mas foi derrotado por João da Costa (PT). André hoje preside o PSD. Em 2012, em uma nova eleição municipal, o vice de Mendonça foi o desconhecido Guarines.
PSOL vai priorizar principais nomes para o Legislativo
O deputado estadual Edilson Silva tem nomes conhecidos dos eleitores recifenses à disposição, mas a maioria deles deve disputar uma vaga na Câmara do Recife. Albanise Pires, que foi candidata pelo partido ao Senado em 2014, é uma dessas. Zé Gomes, o candidato ao governo estadual também.
PRB pode recorrer ao PTB
A coligação do PRB com o PTB, PTN e PTdoB possibilita a Silvio Costa Filho escolher um vice de um desses partidos. De todos, o que tem políticos mais conhecidos a oferecer é o PTB, ex-legenda do deputado estadual. Silvio Costa Filho já nutriu a esperança de contar com o apoio do PT para formar uma chapa com João Paulo ou com Marília Arraes. Hoje, essas chances são reduzidas.
PT centra ações no cenário nacional
No PT, o discurso é de que as atenções estão voltadas para o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff e de que não é o momento para tratar das eleições municipais. Os petistas ainda não definiram quem será o candidato a prefeito, mas o nome mais citado é o do ex-prefeito e atual presidente da Sudene, João Paulo. O partido já teve interesse em formar uma chapa com o PTB, mas hoje pode apostar numa coligação pão com pão, isto é, com prefeito e vice petistas. A vereadora recém-filiada Marília Arraes é cotada para ser vice de João Paulo.
PSDB define vice este mês
Aliados do deputado federal Daniel Coelho garantem que o nome do seu candidato a vice será divulgado este mês. O partido está em negociação com outras legendas e é de uma delas que sairá o companheiro de chapa do parlamentar tucano. Daniel tinha interesse em formar uma dobradinha com Priscila Krause, mas a deputada estadual preferiu investir na candidatura própria.
PV precisa mostrar que tem candidatura para valer
A candidatura Carlos Augusto Costa é colocada em dúvida por quem analisa política. Antes de definir o vice, ele precisa mostrar que não vai desistir da disputa antes do tempo para apoiar outro candidato. O PV, assim como os demais partidos, sofre com a falta de nomes competitivos.
