O último pedido de socorro público de Dilma virá?

Publicado em 16/04/2016 às 6:00 | Atualizado em 17/04/2016 às 12:22
Na imagem, Dilma e Lula visitam transposição durante eleições 2014. Foto: Ricardo Stuckert/ Instituto Lula
FOTO: Na imagem, Dilma e Lula visitam transposição durante eleições 2014. Foto: Ricardo Stuckert/ Instituto Lula
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Presidente Dilma Rousseff. Foto: José Cruz/ Agência Brasil Presidente Dilma Rousseff vive momento delicado à frente do Brasil. Foto: José Cruz/ Agência Brasil O último grito de socorro público da presidente Dilma Rousseff (PT) antes da votação do impeachment seria feito às 20h20 dessa sexta-feira em cadeia nacional de Rádio e TV e duraria oito minutos e meio. Para aliados, esse tempo seria suficiente para Dilma passar o recado ao País de que seu processo de impeachment é um golpe contra a democracia. Não se sabe ao certo com que ânimo Dilma encaixaria as palavras, mas é fácil prever como o recado seria recebido por parte dos brasileiros. Os panelaços dariam um tom ainda mais melancólico ao atual momento político nacional. Não acrescentam e dão um ar de comédia pastelão ao País. ACOMPANHE EM TEMPO REAL A COBERTURA DA VOTAÇÃO DO IMPEACHMENT Em 1992, Collor (PTC) fez um pronunciamento de 19 minutos no Rádio e TV. Recorreu à Bíblia e disse que estava diante da nação de coração aberto. Apelou “aos homens de bom senso e verdadeiros patriotas”. Afirmou que sofria com “versões inverídicas e maledicentes” para confundir a opinião pública. Disse confiar na “formação moral e pública” dos aliados. Terminou só. Dilma ainda tem chances de escapar da degola. É bom que escolha as palavras, seja para a TV ou para as articulações políticas. Se quer sobreviver, não pode discursar como alguém que acha que já perdeu o poder. ARTICULAÇÃO POLÍTICA COMO CAMINHO O governo tem a possibilidade de divulgar o discurso da presidente Dilma Rousseff em cadeia de Rádio e TV neste sábado ou domingo e ainda pode recorrer às redes sociais (um ativo que Collor não tinha na década de 1990). Mas hoje os gabinetes valem mais para ela do que a sala de estar do brasileiro. HISTÓRIA: COMO COLLOR FALOU AO PAÍS EM 1992

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