Senador Fernando Bezerra Coelho (PSB). Foto: Sérgio Bernardo/ JC Imagem   Uma eleição vem depois da outra. Enquanto vamos chegando perto da campanha de 2016, que vai começar daqui a um mês, no dia 16 de agosto, o mundo político já vislumbra 2018. Afinal, todo mundo sabe, o tabuleiro municipal define o mapa de apoios para a disputa de governador e presidente da República, mais à frente.

PSDB e PT do Recife discutem não terem marqueteiros de renome nas eleições 2016 Heraldo Selva e a corrida contra o tempo para costurar alianças em Jaboatão

Por isso vemos a movimentação do ex-presidente Lula (PT) na região. E também auxiliares do governador Paulo Câmara (PSB) espalharem a assertiva de que Paulo disputará reeleição em 2018, até para evitar vácuos e frear interessados na cadeira, inclusive do PSB. Especulado entre esses “interessados”, o senador Fernando Bezerra Coelho (PSB) não se furtou a declarar à coluna: “Quero ser o primeiro a apoiar a reeleição de Paulo.” E fez o tema render. Da mesma forma, o senador Armando Monteiro (PTB), quando no anúncio da aliança de seu grupo político e o PT para a disputa deste ano no Recife, afirmou que isso não amarra os lados para as eleições 2018. De novo, já colocou o tema em debate.

O papel de Mendonça Filho e do G-8 do impeachment na eleição de Rodrigo Maia Ministro da Defesa inicia agenda sobre Olimpíadas e responde a possíveis vaias a Temer

Até lá, Paulo e o PSB precisam reeleger o prefeito Geraldo Julio no Recife. E há o lado administrativo: a crise pode ir a 2018, o que faria da Era Paulo só arrocho. Ele quer maximizar a gestão. Mas é difícil criar marcas sem dinheiro. Tudo isso com 2018 em debate.