Ministro da Defesa: preocupação com Olimpíadas é "proporcional aos últimos ataques" na França

Publicado em 19/07/2016 às 7:32 | Atualizado em 19/07/2016 às 14:31
Ministro da Defesa, Raul Jungmann (PPS). Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil
FOTO: Ministro da Defesa, Raul Jungmann (PPS). Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil
Leitura:
Ministro da Defesa, Raul Jungmann (PPS). Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil Ministro da Defesa, Raul Jungmann (PPS). Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil   Nos bastidores, já havia certo clima de “histeria” na área de segurança do Brasil com as Olimpíadas, após uma série de outros atentados terroristas, como em Bagdá. O atentado em Nice, na França, redobrou a tensão dentro e fora do governo. O que mostrou o lado pesado do cargo ocupado por Raul Jungmann (PPS), ministro da Defesa do governo Michel Temer (PMDB). Jungmannm, vereador licenciado e um dos articuladores do impeachment, assumiu a Defesa faltando menos de quatro meses para os jogos. De lá para cá a tensão na área disparou.
Ministro da Defesa inicia agenda sobre Olimpíadas e responde a possíveis vaias a Temer O papel de Mendonça Filho e do G-8 do Impeachment na eleição de Rodrigo Maia
Nesta segunda (18), ainda na esteira de Nice, Jungmann avaliou, para a coluna, a escalada nesse clima de histeria. Nas palavras dele, fora do governo esse clima é “proporcional aos últimos ataques”. Dentro da gestão, afirmou, essa preocupação resultou na “revisão e endurecimento de procedimentos de segurança e contraterrorismo”.
Paulo Câmara tenta evitar vácuo e debate para eleições 2018 têm início Lula no vácuo de lideranças da região Nordeste
Se comparado com o tempo do País para se preparar, Raul Jungmann tem margem limitada. Mas se agora já é cobrado como se estivesse na cadeira desde o início, imagine se o pior acontecesse. Ele vinha se preparando para as entrevistas que começou a conceder no início do mês, tendo como missão passar tranquilidade ao Brasil e exterior. Não passou duas semanas e veio o atentado de Nice.

Últimas notícias