Após desgastes, como o PSB vai abordar a imagem de Eduardo Campos nas eleições 2016 no Recife

Publicado em 31/07/2016 às 7:25 | Atualizado em 15/08/2016 às 14:51
Eduardo Campos faleceu em agosto de 2014. Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem
FOTO: Eduardo Campos faleceu em agosto de 2014. Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem
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Eduardo Campos faleceu em agosto de 2014. Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem Eduardo Campos faleceu em agosto de 2014. Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem   Em plena discussão sobre o equilíbrio das contas do governo Paulo Câmara (PSB), parte por decisões ainda do ex-governador Eduardo Campos, é de se perguntar como o partido socialista vai tratar da imagem do seu falecido líder nas eleições deste ano. Até por causa da Operação Turbulência, que apura o suposto uso de recursos irregulares nas campanhas dele de 2010 e 2014. Sileno Guedes, presidente estadual da legenda, reafirma a disposição do PSB quanto ao legado de Eduardo.
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Sileno diz que o foco do prefeito do Recife, Geraldo Julio, cuja reeleição é crucial para o PSB, vão ser feitos da gestão e o que ele pode fazer pela cidade. Mas a história e contexto de Geraldo, diz, jamais serão descolados de Eduardo.
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Talvez a sutil diferença seja a disposição de incluir outras figuras históricas do partido. Além de Eduardo e do avô Miguel Arraes, a história de Pelópidas Silveira, prefeito do Recife nos anos de 1940 e 1950, também será invocada. No conjunto, os três contam fases relevantes do Recife e Pernambuco, tudo para complementar uma estratégia de campanha que ressaltará o que Geraldo fez de novo na capital, como Compaz e Hospital da Mulher. Mesmo em meio às limitações trazidas pela crise financeira e política do País. Tudo isso é a lógica do PSB. Resta ver como vem a oposição.

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