Irmão de Eduardo Campos amplifica críticas sobre falta de liderança de Paulo Câmara

Publicado em 03/11/2016 às 11:29 | Atualizado em 03/11/2016 às 11:29
Antônio Campos (PSB). Foto: Sérgio Bernardo/ JC Imagem
FOTO: Antônio Campos (PSB). Foto: Sérgio Bernardo/ JC Imagem
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Antônio Campos (PSB). Foto: Sérgio Bernardo/ JC Imagem Antônio Campos (PSB). Foto: Sérgio Bernardo/ JC Imagem   Os socialistas e os aliados do governador Paulo Câmara (PSB) se irritaram muito com o advogado Antônio Campos, irmão do ex-governador Eduardo Campos que disparou uma metralhadora giratória contra a sigla e a viúva Renata Campos, sua cunhada. No apanhado, porém, incomodou o Palácio Antônio Campos ter dado vazão a críticas da oposição à suposta falta de autonomia de Paulo e do prefeito Geraldo Julio, que seriam “governados” por Renata.  
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  Volta e meia esse papel de liderança de Paulo vira pauta. Foi assim, por exemplo, quando João Campos, filho de Eduardo, virou chefe-de-gabinete no Palácio. Falou-se em Paulo “tutelado” pelos Campos. Em 2016, o PSB estadual foi o vencedor na eleição em 70 cidades, mais que na época de Eduardo, a Frente Popular faturou mais de 120 municípios e Paulo levou pouco crédito. E até mesmo a vitória no Recife é tida como de Geraldo, não do governador.  
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  Aliados afirmam que o governador amadureceu politicamente e lidera sim a Frente. Que liderança não se adquire dando tapa na mesa, mas com vitórias e derrotas, e que poder não se prova, se exerce. Só não deixam de admitir: incomoda o questionamento à liderança dele. Foi por isso que, após Geraldo vencer, o PSB passou a dizer tanto que o líder é Paulo. É uma defesa desse papel.

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