Imagem: Reprodução de reportagem da The Economist   Mais importante revista do planeta na atualidade, a The Economist traz em sua edição impressa, que começa a circular neste sábado (7), uma reportagem sobre o massacre de presos em Manaus, capital do Amazonas. O título é "Horror na floresta" (Horror in the jungle), na versão impressa, e Carnificina em uma prisão na Amazônia (Carnage at a prison in the Amazon), na versão online. O texto descreve a rebelião e a cena infernal de decapitações e esquartejamento de presos em uma cidade próxima à floresta tropical. E ainda no início cita outros Estados, entre eles o sistema carcerário de Pernambuco.  

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  O texto resume, logo de início, as 17 horas de duração e as cenas de horror da rebelião em um complexo prisional em Manaus, cidade próxima da Floresta Amazônica, com presos decapitados e braços e pernas expostos na entrada da prisão. E cita a expressão utilizada pelo juiz Luís Carlos Valois, que negociou o fim da rebelião, para descrever a visão infernal, nas palavras da revista: "Dantesca". É a famosa referência ao Inferno de Dante, na obra A Divina Comédia. A menção ao estado pernambucano é curta, mas enfática:"Em Pernambuco, um estado nordestino em que as prisões são superlotadas mesmo para os padrões brasileiros, mortes violentas são uma ocorrência frequente. Em janeiro de 2016, 93 prisioneiros escaparam de duas cadeias estaduais".   A FUGA CITADA PELA REVISTA Muro de penitenciária pernambucana após detonação de explosivos. Foto: Acervo JC Imagem Em 2016, cenas cinematográficas marcaram uma fuga em massa de presídios pernambucanos, quando detentos explodiram o muro de uma prisão. As imagens circularam pelas redes sociais e chegaram a provocar certo pânico na população. Você pode relembrar do impressionante vídeo clicando na matéria que está neste link.