Turbulência, o retorno - delações reativam incertezas para o PSB de Pernambuco

Publicado em 24/01/2017 às 20:55 | Atualizado em 24/01/2017 às 21:02
Fachada de motel onde foi estava corpo de foragido da  Turbulência. Foto: JC Imagem
FOTO: Fachada de motel onde foi estava corpo de foragido da Turbulência. Foto: JC Imagem
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Fachada de motel onde foi estava corpo de foragido da  Turbulência. Foto: JC Imagem Fachada de motel onde foi estava corpo de foragido da Turbulência. Foto: JC Imagem   Quando tudo parecia se acalmar para o PSB, rumo a 2018, vem a delação dos três principais nomes da operação Turbulência, que partiu de investigações sobre o jato que caiu com o ex-governador Eduardo Campos (PSB) durante a campanha presidencial de 2014 e levantou suspeitas de um suposto esquema de R$ 600 milhões envolvendo campanhas do partido. É a operação na qual um foragido, Paulo Morato, foi encontrado morto em um motel. Pois bem, caso homologados, os acordos dos empresários João Lyra, Apolo Santana Vieira e Eduardo Leite têm potencial explosivo para o PSB, porque envolveriam obras do governo de Pernambuco e para campanhas da sigla.  
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  A delação indica que a situação mudou drasticamente para os três, já que foi a defesa de Apolo que conseguiu trancar a ação da Turbulência, alegando que o Ministério Público processava os réus por organização criminosa, de um lado, sem ter provado lavagem de dinheiro, por outro. O Ministério Público Federal fez mais que recorrer. Conseguiu as delações, que precisam de homologação.

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  Só com a divulgação do conteúdo ficará claro qual o dano para o PSB. Até agora, o governador Paulo Câmara (PSB), por exemplo, só aparece em inquérito sobre a Arena Pernambuco – e por atos de quando era secretário. Mas a volta da Turbulência traz de novo incertezas ao horizonte do PSB, sem falar na Lava Jato.

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