Destino de Lula, líder nas pesquisas, vai definir quem será o candidato do PSDB em 2018

Publicado em 27/06/2017 às 8:01
Lula (PT), ao centro, discursa contra denúncia na Lava Jato. Foto: Ricardo Stuckert
FOTO: Lula (PT), ao centro, discursa contra denúncia na Lava Jato. Foto: Ricardo Stuckert
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Lula (PT), ao centro, discursa contra denúncia na Lava Jato. Foto: Ricardo Stuckert   A liderança do ex-presidente Lula (PT) em todas as pesquisas mais recentes sobre a eleição 2018 mostra não só a dependência do próprio partido com relação ao petista. No PSDB, a escolha de um candidato presidencial vai ser definida pelo destino de Lula. Desgastado por dar seu apoio ao governo Michel Temer (PMDB), o PSDB discute como voltar a polarizar com o PT em 2018.  
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  Até pouco tempo, o PSDB tinha uma polarização interna de São Paulo e Minas Gerais, até vir o impressionante derretimento do senador afastado Aécio Neves. De candidato presidencial pelo partido, em 2014, hoje ele não é apoiado sequer para seguir no comando da legenda. Em tese, sem Aécio a bola iria rolar para o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. Mas agora a bola está dividida entre criador, Alckmin, e criatura, João Doria, a invenção do governador tucano para a capital paulista.  
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  Por ter um discurso mais incisivo contra o PT, dentro do PSDB Doria passou a incorporar o “anti-Lula”, tido como mais adequado do que Alckmin para um cenário de acirramento com o petista e o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC). Sem Lula, viria Alckmin, de perfil mais moderado, personificando uma “direita de centro” como opção a Bolsonaro. Ou seja, a escolha depende de Lula.

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