Cármen Lúcia vai decidir se delator da Odebrecht será processado junto de Paulo Câmara e Geraldo Julio

Publicado em 09/08/2017 às 7:30 | Atualizado em 09/08/2017 às 12:54
Arena Pernambuco. Foto: Ana Araújo Faquini/ Portal da Copa
FOTO: Arena Pernambuco. Foto: Ana Araújo Faquini/ Portal da Copa
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Arena Pernambuco. Foto: Ana Araújo Faquini/ Portal da Copa   A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, decidirá sobre o pedido do principal delator da Odebrecht em Pernambuco e no Nordeste, João Antônio Pacífico, e a sua delação envolvendo a Arena Pernambuco. A coluna revelou, no dia 6 de junho, que após o relator da Lava Jato no STF, ministro Luiz Edson Fachin, enviar a delação de Pacífico para a primeira instância, o delator tenta ser vinculado ao inquérito 4.292, que envolve a Arena e o núcleo do PSB: o governador Paulo Câmara, o prefeito Geraldo Julio, o senador Fernando Bezerra Coelho e o deputado Tadeu Alencar. Na primeira instância, a Lava Jato é rápida; no STF, devagar. O Supremo é uma aposta na lentidão.  
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  Pacífico delatou “ajustes de mercado, fraudes em licitação e pagamento de propinas a diversos agentes políticos e outros”. Só não citou políticos com foro no STF. Mas, ao defender que a decisão sobre sua delação cabe também ao ministro Celso de Mello, relator da Arena, provocou um conflito de competência.     O procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, disse que a delação deveria ficar na primeira instância. Só faltava a decisão de Fachin. Mas dia 1º ele passou a bola para Cármen Lúcia, que decidirá se Pacífico será processado junto do núcleo do PSB.   Trecho de resposta de Janot a Pedido de João Pacífico, na Pet. 6839. Imagem: reprodução

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