Bill Gates fez uma palestra em 2015. Uma fala que durou oito minutos. Nela, o criador da Microsoft alertava para o perigo de uma epidemia. Praticamente previu o coronavírus, sem precisar de mágica, apenas observação e atenção aos números.
Ele analisou o Ebola na África e concluiu que lá morreram “só” dez mil, porque o Ebola não é transmitido pelo ar e assim que as pessoas são contaminadas ficam logo acamadas e isoladas, não transmitindo para outras pessoas com facilidade.
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Gates argumentou e avisou: “de uma próxima vez, talvez não tenhamos tanta sorte. Pode haver um vírus que deixe o paciente bem no estágio contagioso, ao ponto de ele andar de avião antes de ficar acamado. Seria uma tragédia”, explicou. Faz cinco anos.
O próprio Gates fez o levantamento baseado nos estudos do Ebola, que matou cerca de 10 mil pessoas na África.
Em oito minutos, o cientista com cara de nerd disse que era preciso olhar para a África, que uma epidemia ia acontecer e seria um desastre. Disse também que a única forma de combater isso seria com união de esforços, seriedade e comprometimento.
As primeiras orientações não dá mais pra cumprir. Estaremos dispostos a seguir as últimas, deixar politica e ideologia de lado, para fazer a coisa certa agora?
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