O dono de uma empresa de aviação está viajando dentro de um de seus aviões. A aeronave começa a ter problema em um dos motores. O dono da empresa, formado em sociologia, vai à cabine e pergunta o que o piloto vai fazer. O piloto relata as medidas que vai tomar, baseado em décadas de experiência e estudo.

O dono da empresa, mesmo sem entender nada sobre aquilo, discorda e resolve que vai demitir o piloto imediatamente, em pleno voo.

O copiloto avisa que, se o piloto sair, toda a equipe vai deixar o trabalho.

Cria-se uma grande discussão com alguns passageiros apoiando os funcionários e outros apoiando o dono da empresa e o direito dele de demitir, apesar de ele não ter outra pessoa para pilotar naquele exato momento.

Até que, no meio de uma pausa da gritaria, um garoto sentado no fundo levanta o braço e pergunta: senhores, levando em conta que estamos voando e no meio de uma emergência, não seria melhor resolver isso depois que o piloto ou o copiloto conseguirem pousar o avião?

A história é mais do que absurda, dirá o atento leitor. É verdade. É uma história inaceitável.

É inaceitável que num momento em que se deveria estar discutindo as medidas contra o coronavírus, medidas econômicas emergenciais para a população, ajuda aos Estados e Municípios, se perca tanto tempo discutindo se um ministro fica ou sai do cargo.

Absurdo, irresponsabilidade e um desrespeito.

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