A pergunta do título não é por acaso. O diretório municipal do PT, esta semana, decidiu que vai apoiar a aliança com o PSB local, em detrimento de uma candidatura própria.

Significa que se dependesse desse grupo, hoje comandado pelo senador Humberto Costa (PT), Marília não seria candidata.

Acontece que a decisão final é, na verdade, exclusiva de Lula (PT) e da executiva nacional do partido. Logo, Marília continua no páreo. Problema é que a indicação do partido, na esfera local, é de que não vai se mover muito para ajudar a candidata.

Será uma eleição curta, sem aglomeração, sem caminhadas, sem comícios. Mesmo que a ordem venha de cima, difícil imaginar que vai haver grande empenho petista por aqui ao ponto de atrapalhar o PSB, do qual esse grupo é aliado e tem cargos tanto na prefeitura quanto no governo.

É como se ela conseguisse entrar no jogo, mas ninguém tocasse a bola pra ela. Difícil jogar desse jeito.