A nota em que o deputado Ricardo Teobaldo, presidente do Podemos em Pernambuco, afirma que Patrícia Domingos será, mesmo, a candidata à prefeita do Recife pelo partido traz uma informação importante.
Quando fala em "nova fase" da oposição ao PSB, Teobaldo diz que há impossibilidade de aglutinação na oposição. É a senha para "não houve acordo".
Mostra também que, ao contrário do que dizem Mendonça Filho (DEM) e Daniel Coelho (Cidadania), quando perguntados sobre alguma definição, a decisão já deveria ter sido tomada. E os próprios pretendentes a aliados dizem isso.
Faz tempo que a situação se arrasta e ninguém resolve nem mesmo quem desistirá da disputa entre Daniel e Mendonça, já que ambos entendem que só há espaço para um dos dois.
No caso do Podemos, as informações são de que Patrícia foi procurada para ser vice em uma chapa e não aceitou. Aliás, ela declarou, publicamente, que não tinha intenção de ser vice de ninguém.
Desde o ano passado, a expectativa é que fiquem duas candidaturas no que seria uma centro-esquerda e duas numa centro-direita. De um lado, Marília Arraes (PT) e João Campos (PSB) já estão definidos, do outro, tendência é que Patrícia Domingos se solidifique, enquanto Mendonça e Daniel se definem.
Há candidaturas mais à direita, como a de Alberto Feitosa (PSC) e mais à esquerda devem surgir outras.
O núcleo duro da disputa, porém, deve ficar nessas quatro chapas.
Isso se Daniel ou Mendonça definirem algo.
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