O deputado Wolney Queiroz, que preside o PDT no Estado, ainda estava lidando com o anúncio feito por Túlio Gadêlha, que resolveu ser candidato à prefeitura do Recife sem consultar a executiva estadual, quando recebeu a ligação de Isabella de Roldão informando que também seria candidata.
A justificativa dela foi exatamente a forma como Túlio conduziu o processo no município. Ele é presidente da executiva no Recife e não teria feito nenhuma reunião com os membros, apenas com filiados que pretendem ser candidatos a vereador.
O marido de Isabella, Fábio Fiorenzano, por exemplo, é membro da executiva municipal e ficou sabendo da candidatura de Túlio pela imprensa.
Isabella, que foi vereadora, candidata a vice-governadora e também secretária municipal, representando o partido, reclamou de não ter sido ouvida e pelo assunto não ter sido discutido na executiva.
A intenção de ser candidata à prefeitura, segundo quem conversou com ela, é legítima. Só foi anunciada agora porque Túlio teria atropelado o processo.
A questão é se ambos vão levar as pré-candidaturas ao limite das convenções e provocar um racha no partido.
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