Depois de iniciar, esta semana, a licitação para a obra de uma ponte que havia anunciado há sete anos, ontem o prefeito Geraldo Julio (PSB) reinaugurou o Geraldão, cujas obras de reforma começaram em 2013 em seu primeiro ano de gestão.
A reforma do Geraldão deveria ter terminado em 2015. Aí, vieram as eleições de 2016, as promessas se renovaram, houve a reeleição e fica a impressão forte de que se fosse possível ao prefeito tentar uma nova reeleição, só veríamos as inaugurações daqui a mais quatro anos.
No caso do Geraldão, o espaço, importante, ficou fechado por mais de sete anos.
A outra obra de 2013, citada acima, trata-se da ponte Monteiro/Iputinga, os serviços foram anunciados em 2013 pelo prefeito Geraldo Julio em seu primeiro ano de mandato. Já o edital de licitação publicado esta semana, deve receber propostas até o dia 28/10 para depois iniciar as obras. O que não deve mais acontecer neste ano.
Quando for perguntado sobre promessas de 2016, algumas já recauchutadas de 2012, o gestor vai dizer que "o que não terminou, deixou encaminhado".
E seguirá acreditando e buscando fazer acreditar que é natural planejar para dois anos e entregar sete anos depois.
Porque "planejamento no Brasil é algo que não dá voto", como se diz entre políticos. O que dá voto é promessa e inauguração.
Quanto em dinheiro do contribuinte acaba se perdendo nesse processo em que promessa e inauguração se encaixam com o calendário eleitoral?
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