Eleições 2020

Muito bom para Delegada Patrícia, bom para João Campos e alerta ligado para Mendonça e Marília

Apesar de o crescimento nas intenções de primeiro turno não ser significativo (subiu apenas 2 p.p e a margem de erro é de 3%), a indicação de Patrícia ser a única candidata que chega a empatar tecnicamente com João Campos no segundo turno deve ser o mote dela daqui pra frente. O socialista cresce como esperado. Mendonça e Marília Arraes estacionam.

Igor Maciel
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Igor Maciel
Publicado em 15/10/2020 às 21:05 | Atualizado em 15/10/2020 às 21:05
JC
Candidatos à Prefeitura do Recife - FOTO: JC

A pesquisa Ibope/JC/TV Globo foi boa para João Campos (PSB), que cresceu 10 p.p em relação ao levantamento anterior. Mas para a Delegada Patrícia (Podemos) representa um renascimento dentro da campanha, principalmente pela perspectiva do segundo turno.

Apesar de o crescimento nas intenções de primeiro turno não ser significativo (subiu apenas 2 p.p e a margem de erro é de 3%), a indicação de ser a única candidata que chega a empatar tecnicamente com o socialista no segundo turno deve ser o mote daqui pra frente.

Mérito também para Daniel Coelho (Cidadania). O deputado entrou de cabeça na campanha e chegou a participar do guia eleitoral. A candidata parecia estacionada e, ao menos até a próxima pesquisa, poderá dizer que é a "única que pode tirar o PSB do poder".

Na primeira rodada da pesquisa Ibope, branco/nulo e indecisos somavam 29%. Duas semanas depois, a soma caiu para 17%. São 12 p.p que, teoricamente, migraram para os candidatos. João absorveu 10 p.p. e Patrícia 2p.p. Com maior estrutura, a campanha do socialista tende a subir ainda.

É possível prever que Campos ainda atinja, no primeiro turno, o nível de popularidade que tem o PSB no Recife atualmente, algo em torno de 40%

Mendonça (DEM) e Marília Arraes (PT) podem comemorar, ao menos, que não caíram fora da margem de erro. A petista manteve-se com o mesmo número e o ex-ministro caiu 1 p.p. dentro da margem. Numericamente, mantiveram as posições.

Ambos enfrentarão nos próximos dias o que enfrentou Patrícia: a necessidade de reinventar argumento, foco e comportamento para descolar. Faltam 29 dias até a urna, há tempo. Mas, como já se viu em 2018, ele corre e não vai perdoar falta de atitude.

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