Eleições 2020

Pesquisas no Recife começam a mostrar tendências de alta ou de baixa e isso pode definir a eleição

Mesmo estando todos empatados no segundo lugar, bem atrás de João Campos (PSB), que subiu, Marília Arraes (PT), Delegada Patrícia (Podemos) e Mendonça Filho (DEM) começaram a apresentar tendências diferentes.

Igor Maciel
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Igor Maciel
Publicado em 23/10/2020 às 14:38
JC
Candidatos à Prefeitura do Recife - FOTO: JC

O viés é o sonho e o pesadelo de um candidato. Faltando 24 dias para a votação, aparecer com viés de alta ou de baixa em uma pesquisa pode transformar tudo num espaço curto de tempo.

No levantamento divulgado ontem pelo Datafolha em São Paulo, por exemplo, Celso Russomano (Republicanos) derreteu e foi ultrapassado por Bruno Covas (PSDB). Mas o que chama atenção é a evolução das rodadas da pesquisa.

Na primeira, há um mês, ele tinha 29% e caiu, na segunda, para 27%. Foi pouco e dentro da margem de erro, mas o viés de baixa acelera a mudança de opinião dos eleitores que não estão muito seguros. E, na terceira rodada, ele despenca de 27% para 20%, perdendo a liderança e empatado na margem de erro com o terceiro colocado, Guilherme Boulos (PSOL).

A pesquisa no Recife, apesar de estar agora na segunda rodada ainda, também chama atenção pelos seus vieses.

É que mesmo estando todos empatados no segundo lugar, bem atrás de João Campos (PSB), que subiu, Marília Arraes (PT), Delegada Patrícia (Podemos) e Mendonça Filho (DEM) começaram a apresentar tendências diferentes.

Marília subiu um pouco e, quando analisados os números por segmento, percebe-se que ela só cresceu, basicamente, entre simpatizantes da esquerda. Mendonça caiu. Foi muito pouco também, apenas 1 p.p, mas ter sido ultrapassado por Patrícia, que cresceu 6 p.p, aumenta a sensação de queda.

O viés é cruel, se bem utilizado. Os próximos dias dirão.

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