Quando a segunda rodada da pesquisa Ibope/JC/Rede Globo foi divulgada, há duas semanas, a campanha da Delegada Patrícia (Podemos) ganhou um argumento: era a única que poderia ganhar de João Campos (PSB) em um hipotético segundo turno.
Isso mudou agora. Porque a diferença, que encaixava com a margem de erro e significava empate técnico já não existe mais. Agora, na simulação, João Campos tem 45% e a Delegada tem 38%. A diferença de 7 p.p. está fora da margem de erro. João venceria.
Mais que isso, agora, Patrícia tem, na simulação de segundo turno, a mesma diferença de 7 p.p que tem Marília Arraes (PT) quando é a petista a disputar com Campos.
A variação negativa da candidata do Podemos pode ser explicada também pela rejeição a ela, que cresceu 6 p.p em duas semanas.
Antes, ela era rejeitada por 14%, agora esse número é de 20%. Nessas duas semanas a delegada se envolveu em algumas polêmicas, principalmente em relação a postagens antigas em que chamava o Recife de "Recífilis".
A discussão sobre o assunto a colocou em evidência e pode ter ajudado ela a subir de 13% para 16% nas intenções de voto.
Mas a rejeição subiu o dobro, 6 p.p., e o saldo termina negativo pode preocupar para o decorrer da campanha.
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