Eleições 2020

Delegada Patrícia perdeu, por enquanto, o argumento de que é a única que pode vencer o PSB no segundo turno

Rejeição à candidata do Podemos foi a que mais cresceu em duas semanas. Polêmicas com postagens antigas pode ter contribuído para isso.

Igor Maciel
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Igor Maciel
Publicado em 29/10/2020 às 19:53 | Atualizado em 29/10/2020 às 19:53
DIVULGAÇÃO/FIEPE
Delegada Patrícia na sabatina da Fiepe. - FOTO: DIVULGAÇÃO/FIEPE

Quando a segunda rodada da pesquisa Ibope/JC/Rede Globo foi divulgada, há duas semanas, a campanha da Delegada Patrícia (Podemos) ganhou um argumento: era a única que poderia ganhar de João Campos (PSB) em um hipotético segundo turno.

Isso mudou agora. Porque a diferença, que encaixava com a margem de erro e significava empate técnico já não existe mais. Agora, na simulação, João Campos tem 45% e a Delegada tem 38%. A diferença de 7 p.p. está fora da margem de erro. João venceria.

Mais que isso, agora, Patrícia tem, na simulação de segundo turno, a mesma diferença de 7 p.p que tem Marília Arraes (PT) quando é a petista a disputar com Campos.

A variação negativa da candidata do Podemos pode ser explicada também pela rejeição a ela, que cresceu 6 p.p em duas semanas.

Antes, ela era rejeitada por 14%, agora esse número é de 20%. Nessas duas semanas a delegada se envolveu em algumas polêmicas, principalmente em relação a postagens antigas em que chamava o Recife de "Recífilis".

A discussão sobre o assunto a colocou em evidência e pode ter ajudado ela a subir de 13% para 16% nas intenções de voto.

Mas a rejeição subiu o dobro, 6 p.p., e o saldo termina negativo pode preocupar para o decorrer da campanha.

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