Mesmo já estando no 2º turno, o número final de votos válidos alcançado amanhã por João Campos (PSB) pode dizer que rumos a campanha dele, e também contra ele, tomará até o dia 29 de novembro quando acontecerá a próxima votação.
A questão é que, em um meio tão hostil, cheiro de derrota transforma tudo.
Caso feche a votação abaixo dos 39% de votos válidos que o Ibope mostrou, por exemplo, isso pode ser encarado como fragilidade.
Aliados, já despreocupados com municípios sem 2º turno, podem tirar o corpo. São líderes de partidos que apoiam o socialista e já não estarão dependentes de alianças em municípios do interior, por exemplo.
Sem falar que os vereadores já estarão todos eleitos, ou não. O cenário pode ser totalmente diferente.
Se perceber qualquer fragilidade, o adversário também pode se sentir seguro para subir o tom sem perder apoios. E os ataques podem escalar em hostilidades.
Não é força de expressão quando se diz que o 2º turno é uma nova eleição.
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