Eleições 2020

Votação de João Campos hoje é que vai definir qual será o tom do segundo turno. Pode ser bem pesado

Se perceber qualquer fragilidade, o adversário também pode se sentir seguro para subir o tom sem perder apoios. E os ataques podem escalar em hostilidades.

Igor Maciel
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Igor Maciel
Publicado em 15/11/2020 às 8:00
BRUNO CAMPOS/JC IMAGEM
Diferente do seu partido, o PSB governa o Estado de Pernambuco há mais de 14 anos, não tem um único gestor condenado", disse João - FOTO: BRUNO CAMPOS/JC IMAGEM

Mesmo já estando no 2º turno, o número final de votos válidos alcançado amanhã por João Campos (PSB) pode dizer que rumos a campanha dele, e também contra ele, tomará até o dia 29 de novembro quando acontecerá a próxima votação.

A questão é que, em um meio tão hostil, cheiro de derrota transforma tudo.

Caso feche a votação abaixo dos 39% de votos válidos que o Ibope mostrou, por exemplo, isso pode ser encarado como fragilidade.

Aliados, já despreocupados com municípios sem 2º turno, podem tirar o corpo. São líderes de partidos que apoiam o socialista e já não estarão dependentes de alianças em municípios do interior, por exemplo.

Sem falar que os vereadores já estarão todos eleitos, ou não. O cenário pode ser totalmente diferente.

Se perceber qualquer fragilidade, o adversário também pode se sentir seguro para subir o tom sem perder apoios. E os ataques podem escalar em hostilidades.

Não é força de expressão quando se diz que o 2º turno é uma nova eleição. 

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