Sobre eficiência e política

Publicado em 17/12/2020 às 2:00
Leitura:

A campanha de João Campos (PSB) no Recife recebeu quase toda a verba utilizada na eleição direto do PSB nacional. Coube ao PSB estadual investir nas campanhas dos candidatos a prefeito em outras cidades do Estado, municípios importantes. Mas, basta dar uma olhada, nos relatórios de despesas do diretório estadual para perceber que os investimentos não deram muito certo. No topo da lista, o candidato a prefeito do PSB em PE que mais recebeu ajuda foi Carlos Santana (PSB). Ele recebeu R$ 470 mil para disputar Ipojuca. Terminou com 29% dos votos e perdeu. Em seguida, vem o candidato a prefeito em Paulista, Francisco Padilha (PSB). Numa eleição que foi ao 2º turno, o socialista recebeu R$ 318 mil para a campanha. Perdeu também. Na sequência, Marcelo Gomes (PSB), que disputou a prefeitura de Caruaru. A campanha de Marcelo recebeu R$ 300 mil. O socialista terminou em quinto lugar, com 2,05% dos votos. Somente o quarto candidato que mais recebeu verba do PSB teve sucesso. A campanha de Sivaldo Albino (PSB), em Garanhuns, teve direito a R$ 200 mil. Ele venceu. Para finalizar a lista dos cinco candidatos a prefeito que mais receberam verba do PSB, o quinto foi José Amaro Mendes Pereira Filho, conhecido como Coelhinho (PSB), que teve direito a R$ 150 mil para tentar a prefeitura de Sirinhaém. Ele também perdeu.

Eficiência e política não são íntimas no Brasil. E é triste que isso seja constatado com verbas públicas, em eleições.

Comentários

Últimas notícias