As visitas de Rodrigo Maia a Pernambuco, ao menos três vezes em poucos meses, chamam atenção para o protagonismo dos políticos do Estado em Brasília.
Nesse ponto, o ano de 2020 já foi bom, e 2021 pode ser ainda melhor.
Essa influência maior está configurada, principalmente, no colégio de líderes da Câmara Federal.
O líder nacional do PDT, por exemplo, é o deputado federal Wolney Queiroz, o líder do PSC é o deputado André Ferreira. No ano que vem, o líder do PSB também será pernambucano, o deputado Danilo Cabral.
Essa influência se estende às presidências dos partidos nacionalmente. Quem comanda o PCdoB, no Brasil, é a vice-governadora Luciana Santos. O presidente nacional do PSDB, é o pernambucano Bruno Araújo. O presidente nacional do PSL é o deputado pernambucano Luciano Bivar. O Cidadania é presidido no Brasil por Roberto Freire.
Pernambuco é o estado mais forte dentro do PSB nacional e praticamente define suas diretrizes.
No Congresso, Pernambuco ainda tem o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB).
Comissões na Câmara e no Senado também têm participação de pernambucanos e essa participação deve ser ampliada em 2021.
Diante desse cenário e planejando uma manutenção dele para o futuro, é que se precisa perguntar aos integrantes da política pernambucana: o desenvolvimento do estado nos últimos tempos está de acordo com a influência e a posição dos nossos políticos?
A impressão é que poderíamos estar avançando mais.
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