Eternos erros

Duas grandes e boas notícias para Jair Bolsonaro, nesta semana, para 2022

Há petistas, graúdos, que acreditam na estratégia de Lula dando bênçãos e Haddad indo se confessar com o ex-presidente, como se fosse um chefe tribal emprestando sua lança para o mais novo ir à guerra. O ano de 2022 começou, igual ao de 2018.

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Igor Maciel

Publicado em 05/02/2021 às 16:02 | Atualizado em 05/02/2021 às 16:04
Análise
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Lula (PT) pediu e Haddad (PT) aceitou colocar o bloco na rua para a eleição. Mas, o ex-prefeito de São Paulo afirmou que, se o chefe for liberado pela justiça para ser candidato, abre mão da disputa. As duas primeiras frases deste texto poderiam ser escritas em 2018 ou, agora, em 2020.

Há petistas, graúdos, que acreditam na estratégia de Lula dando bênçãos e Haddad indo se confessar com o ex-presidente, como se fosse um chefe tribal emprestando sua lança para o mais novo ir à guerra.

Dizem que quase deu certo em 2018, com Lula preso. "Imagina agora, com Lula na rua".

"Quase" é irmão de "nunca" e só quem não enxerga isso é a mãe deles: a ilusão.

Na verdade, o que não deu certo em 2018 foi essa estratégia. Atrapalhou todos os outros candidatos, inclusive o próprio Haddad, menos um: o que venceu.

A semana foi marcada por uma guinada do DEM, que pode fazer o partido se aproximar de Bolsonaro para o pleito do ano que vem. Mas, a sinalização do PT traz para o Brasil uma outra constatação esta semana. A de que os petistas continuam reféns de Lula.

Foram duas ótimas notícias para Bolsonaro.

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