Cena Política

A história de quando o PT se dava ao luxo de expulsar prefeitos em Pernambuco. Hoje quase não os tem

Em 2014, no exercício de grande poder nacional, o PT se deu ao luxo de expulsar quatro prefeitos pernambucanos por terem feito campanha para Paulo Câmara (PSB). Em 2016, começou a definhar. Em 2018 resolveu apoiar Paulo contra Armando. Hoje tem cinco prefeitos em todo o estado.

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Igor Maciel

Publicado em 10/04/2021 às 13:00
Análise
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Uma curiosidade sobre o PT em Pernambuco e sobre as voltas que o mundo dá: em 2014, quando o partido mandava no país e ainda cantava de galo sobre todos os outros, com Dilma Rousseff (PT) sendo reeleita, o PT local se deu ao luxo de expulsar quatro prefeitos pernambucanos da sigla.

Agemiro Pimentel, de Machados; Sandro Arantes, de Ibirajuba; Reginaldo Crateú, de Orocó e Robson Leandro, de Jatobá, que tinham sido eleitos em 2012, foram colocados para fora do partido por terem apoiado Paulo Câmara (PSB) na eleição estadual, quando o candidato apoiado pelo PT era Armando Monteiro Neto, na época pelo PTB.

Os petistas já não tinham tantas prefeituras desde 2012, somente 13 prefeitos pernambucanos eram petistas.

A expulsão, imaginavam, não traria problemas, já que a sigla mandava no governo central e era sempre a noiva das eleições. Ficaram com nove prefeituras.

Em 2016, ano do impeachment, só conseguiram vencer em sete municípios de Pernambuco.

Em 2018, o PT resolveu apoiar Paulo Câmara (PSB) contra Armando Monteiro Neto, menos de quatro anos após expulsar quatro prefeitos por fazerem o mesmo.

Em 2020, o PT reduziu ainda mais o número de prefeituras conquistadas: hoje tem cinco prefeitos em Pernambuco.

Acontece. 

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