Cena Política

Bolsonaristas sem conseguir explicar a tomada do governo pelo centrão. Melhor ficar mudo

Ciro Nogueira (PP-PI) não é só um senador fisiológico, presidente de um partido fisiológico e líder da ala mais fisiológica do centrão.

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Igor Maciel

Publicado em 22/07/2021 às 14:00
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Ciro Nogueira (PP-PI) não é só um senador fisiológico, presidente de um partido fisiológico e líder da ala mais fisiológica do centrão.

Ele é a encarnação do fisiologismo com braços, pernas e cabeça.

No Congresso há 25 anos, o piauiense nunca perdeu uma eleição na vida.

Apoiou os governos do PT (Lula e Dilma) e Michel Temer, do MDB.

Em 2018, quando Bolsonaro foi candidato, colocou o PP para apoiar o PSDB e Geraldo Alckmin, nacionalmente, enquanto pedia votos para Fernando Haddad (PT) no Piauí, exaltando o lulismo em sua terra natal.

Ele já vinha muito próximo de Bolsonaro, viajando junto e sempre solicito com o presidente.

No passado, já não era assim, dizia que Bolsonaro era fascista e provou a saída do capitão do PP, anos atrás.

O curioso é que os Bolsonaristas, apoiadores fiéis que não foram informados do que aconteceria, não sabem como explicar ele no governo.

Após a confirmação de que que Ciro vai assumir o principal ministério do Planalto, o da Casa Civil, deputados bolsonaristas sofreram para justificar a retirada de um militar para trocar pelo maior representante do que sempre acusaram como sendo a "velha política".

Houve quem inventasse algum argumento falso pragmático, do tipo: "tem que ser assim ou não se governa um país desse tamanho".

A maioria, menos cínica, fingiu mudez.

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