Cena Política

Ministros do governo Bolsonaro que acabaram de entrar devem sair em abril para serem candidatos

Uma possível fusão entre PSB e PCdoB, já discutida aqui na coluna, voltou à pauta esta semana. A união entre os dois partidos voltou a ser cogitada porque é um desejo de Lula (PT).

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Igor Maciel

Publicado em 30/07/2021 às 10:00 | Atualizado em 30/07/2021 às 10:57
Análise
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Entre os ministros de Bolsonaro que são possíveis candidatos a senador ou governador em 2022, agora, está também o novo ocupante da pasta da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP-PI).

Ele é cotado para disputar o governo do Piauí e, se for, terá que se desincompatibilizar do cargo até o dia 2 de abril. Nesse caso, o novo ministro da Casa Civil deve ficar no cargo apenas por pouco mais de oito meses.

Da mesma forma, a recriação do ministério do Trabalho, que serviu apenas para acomodar Onyx Lorenzoni (DEM-RS), seguirá essa escrita. Onyx é pré-candidato ao governo do Rio Grande do Sul e também terá que deixar o cargo em abril para isso.

Bolsonaro não teve, até agora, nenhuma realização de grande vulto, nada com a própria assinatura, que tenha dado qualquer rumo positivo ao país. Além da reforma da Previdência, ainda em 2019, nada mais pode ser classificado como uma grande inovação ou novidade trazida pela atual gestão.

A falta de perspectiva dos novos ministros, que foram "contratados" apenas para ficarem felizes e não para entregar algo específico ao país, já que devem sair em breve, mostra que o futuro também não trará nada de substancioso.

O governo, que nunca começou, já começou a acabar. Tivemos dois anos e meio de rusgas institucionais e lacrações de cercadinho.

Agora, teremos um ano e meio de palanque eleitoral. É o resumo do governo Bolsonaro.

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