Cena Política

As três opções de Miguel Coelho, por enquanto, para disputar o governo em 2022. Tem partido da Frente Popular

Há ao menos três siglas e cenários bem variados que estão sendo estudados. Hoje, é quase certo que Miguel vai deixar o MDB para viabilizar uma candidatura.

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Igor Maciel

Publicado em 18/08/2021 às 8:35
Análise
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Do lado do MDB ainda há quem tema uma judicialização do assunto, mas isso não deve acontecer.

Quem conversa com o prefeito de Petrolina, Miguel Coelho (MDB), diz que ele está convicto de que vai resolver a própria situação até o dia 31 de agosto, sem briga.

É um prazo que ele colocou para si e para o grupo, quando vai definir em qual partido deve ingressar.

Sim, a tendência é que ele deixe o MDB.

Hoje, há conversas, em níveis diferentes de avanço, com o DEM, o PSL e até com o PP.

Dessas siglas que vêm sendo cogitadas, o PP de Eduardo da Fonte é a que chama atenção porque, hoje, o partido está no palanque da Frente Popular.

Sabe-se, por exemplo, que Dudu da Fonte briga por uma vaga para o Senado e que não está no topo da lista de preferências do PSB. Uma composição com os Coelho poderia resolver essa questão, já que Fernando Bezerra, com Miguel candidato a governador, não disputaria a reeleição como senador.

O PSL também está na lista, mas as conversas não estariam avançando tanto. O partido de Luciano Bivar tem a vantagem do fundo eleitoral substancial e do tempo de TV e Rádio, importantes, mas não é destino provável.

O favorito para o projeto, hoje, é o DEM.

As conversas estão mais adiantadas com a sigla de Mendonça Filho, em Pernambuco, porque parte da família já é filiada. O deputado federal Fernando Filho e o deputado estadual Antônio Coelho (DEM) estão por lá.

Há também uma conversa direta com o presidente nacional ACM Neto (DEM), além do próprio Mendonça.

E tem outro fator que entra na equação. A saída de Miguel e FBC do MDB deve mexer com o equilíbrio de forças no estado em relação ao número de prefeituras.

Existe uma expectativa de que ele não vá sozinho, seja qual for o destino.

Hoje, acredita-se que o grupo teria influência direta sobre metade dos 22 prefeitos do MDB, que é a segunda força de prefeitos de PE, atrás apenas do PSB.

Seja o PSL, o DEM ou o PP, qualquer um assumiria essa vice-liderança e também a influência sobre os votos dessas cidades, o que, ainda mais num ambiente provável sem coligações, interessa muito a qualquer líder partidário.

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