Cena Política

Candidato bolsonarista usa argumento parecido com o de Marília Arraes em Pernambuco

Wellington Carneiro foi o segundo entrevistado na série de sabatinas da Rádio Jornal com os postulantes ao governo do estado.

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Igor Maciel

Publicado em 08/08/2022 às 16:00
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O segundo sabatinado na Rádio Jornal, nesta segunda-feira (08), foi Wellington Carneiro (PTB).

O candidato ao governo declarou-se bolsonarista. Quando perguntado sobre a candidatura de Roberto Jeffersson (PTB) ao Planalto, como concorrente de Bolsonaro, garantiu que o objetivo é apenas reforçar o time bolsonarista nos debates.

Segundo ele, a esquerda iria se unir contra Bolsonaro, e Jeffersson iria "ajudá-lo". A justificativa é curiosa, porque é raro ver um candidato admitir que só está ali para ser "linha auxiliar" de outro.

Questionado se também seria assim em Pernambuco, Carneiro negou. Não é linha auxiliar e garantiu que está na disputa para valer.

Divergente

Ele é pastor evangélico e demonstrou divergência com Anderson Ferreira (PL), o candidato de Bolsonaro.

Perguntado sobre o motivo de não estar no palanque apoiando o escolhido do presidente, disse que Anderson é apenas uma escolha pragmática e formal de Bolsonaro, afirmando que Bolsonaro só o apoia porque está no mesmo partido e é obrigado a isso.

Ele também criticou o ex-prefeito de Jaboatão pela gestão municipal na cidade da Região Metropolitana.

Afirma que a população de Jaboatão não está satisfeita com Ferreira.

Marília Arraes à direita

A justificativa, de que Anderson é apenas uma escolha formal de Bolsonaro por causa dos arranjos partidários, é parecida com a de Marília Arraes (SD) quando se refere a Danilo Cabral como candidato de Lula (PT).

Na prática é: “ele diz uma coisa, mas o coração diz outra”.

Wellington Carneiro é como Marília Arraes, mais à direita e sem liderar pesquisas,

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