Cena Política

Um dos papéis de Armando Monteiro na eleição de Raquel Lyra ao governo

Ex-senador insistiu quando muita gente desacreditava e dizia que ela não tinha chance.

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Cadastrado por

Igor Maciel

Publicado em 31/10/2022 às 16:23
Análise
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É preciso não esquecer a aposta do ex-senador Armando Monteiro (PSDB) na eleição de Raquel Lyra (PSDB). Quando entrou no PSDB e foi eleita prefeita de Caruaru, Raquel queria assumir o partido no estado, mas a ideia teve a oposição de outros membros da sigla, preocupados com o protagonismo que ela poderia ter.

Passou-se o tempo e, quando Armando saiu do PTB e foi convidado para o ninho tucano, fez uma exigência: não queria a presidência, mas o posto deveria ser entregue à então prefeita e ela “tinha que disputar o governo”.

Muita gente desacreditou e apostou na ausência de chance da tucana. Era estranho pegar uma prefeita do interior e alçá-la assim, direto, para ser governadora. Nos bastidores, Armando era um dos poucos que insistia na candidatura, inclusive. É importante dizer que até a reta final do primeiro turno, quando a resistência da candidata na segunda posição chamou a atenção, a maior parte dos analistas ainda não acreditava.

A posição de Armando era sempre contrastante, garantindo que “Raquel seria governadora”. Em todos os momentos nos quais este que vos escreve, inclusive, colocou dúvidas sobre a possibilidade de vitória de Raquel, chegou uma ligação do ex-senador, explicando o motivo de “ela ainda ser favorita”.

Por Justiça, este registro precisava ser feito.

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