Raquel Lyra (PSDB) e Teresa Leitão (PT) estão em rota de aproximação. Uma fonte próxima a governadora confirmou que as duas tem conversado.

A mesma fonte, perguntada sobre a possibilidade de Teresa ser candidata a prefeitura do Recife com apoio da governadora, foi direta: “Há quem defenda isso e esteja trabalhando com esse fim. Não é impossível”.

Com o PT

A coluna já mencionou a aproximação entre Raquel Lyra e o PT há alguns dias. Recentemente, houve conversas da governadora com o senador Humberto Costa (PT). Ela também tem sido tratada como prioridade pelo PT nacional como gestora de Pernambuco. E em toda oportunidade Lula faz questão de se reunir com Raquel. Quando militantes a vaiaram em evento local, o presidente foi à frente no palco e pediu respeito para ela.

Danilo

Outra coisa que chamou a atenção foi uma postagem do atual superintendente da Sudene, Danilo Cabral (PSB), publicada na última sexta-feira (21).

“Pernambuco sabe que disputei as eleições para Governo do Estado e tive , entre outros, Raquel Lyra como concorrente. Apresentamos e representamos projetos políticos diferentes . Coube ao povo de Pernambuco, de forma soberana, decidir o seu destino. Como defensor da democracia, temos que respeitar o resultado e torcer para que dê certo “, declarou.

Danilo é do PSB, partido que tem feito oposição à governadora em PE, mas o gestor da Sudene foi indicado ao cargo atual pelo PT de Pernambuco e está bem próximo de Humberto, Carlos Veras (PT) e Teresa.

Terraplanista

Simone Tebet (MDB) tem toda razão de ter ficado preocupada com a possibilidade de Marcio Pochmann assumir o IBGE no governo Lula.

O Instituto está dentro do Ministério do Planejamento, comandado por ela, que já reclamou e teve uma reunião com o presidente na manhã da segunda-feira (24). Pochmann é um petista já conhecido e considerado por muitos um “terraplanista” econômico de esquerda.

Ele teve problemas em todo lugar por onde passou, inclusive na Fundação Getúlio Vargas. DIficuldades de relacionamento também são comuns ao redor dele.

Mofado

Quem quiser saber o que o economista pensa pode ir até suas redes sociais, onde ele defende desenvolvimentismo extremo com termos mofados como “globalização neoliberal”.

Quem o indicou, sabendo que ele é problema, acredita que Pochmann causaria menos dificuldade por estar num órgão que não planeja nada e executa quase nada, como o IBGE.

Mas Tebet depende dos dados processados no IBGE para planejar ações da economia, teme perder o controle dos números e acabar sendo orientada para a direção errada.

Fantasma argentino

A preocupação é que aconteça algo parecido com o que ocorreu na Argentina durantes os governos Kirchner. Em determinado ponto, o Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (Indec), que é o IBGE de lá, capturado pelo grupo político dos presidentes, começou a interpretar os números de acordo com convicções ideológicas próprias para justificar taxas de inflação anual artificiais e fazer parecer que o país não estava tão quebrado.

Gastou-se mais, ao invés de segurar as contas, e a Argentina está aí do jeito que está hoje.

Tebet está com medo de ficar sem rumo e virar refém dos dados de Pochmann.

Homenagem

O professor Octávio Lôbo, da Faculdade de Direito do Recife, será homenageado em cerimônia no dia 3 de agosto, às 18h30, no Salão Nobre da Instituição.

Os ex-alunos Carla Patrícia Cunha e Odilon Cunha vão presentear a instituição com o quadro "Retrato do Prof. Octávio Lôbo", pintado pelo artista Roberto Ploeg.

O diretor da Faculdade, Torquato Castro Júnior, receberá a obra, que será instalada na FDR. O professor Eric Castro e Silva conduzirá a cerimônia. Octávio Lôbo foi professor emérito e presidente da OAB-PE, entre 1977 e 1979.

A homenagem é uma forma de eternizar o legado do professor após a partida repentina em meio a pandemia de Covid em 2020.

Assessores legislativos

A Legisla Brasil, ONG dedicada a seleção e capacitação de assessores legislativos, inicia no dia 27 de julho seu primeiro programa de desenvolvimento de lideranças partidárias voltado a partidos de todo o país.

O programa inicia com três dias de imersão presencial em Mairiporã (SP), oferecendo uma oportunidade intensiva de aprendizado e interação. Em seguida, serão dois meses de aulas remotas e sessões de mentoria.

O público-alvo do programa são dirigentes partidários, com foco nos secretários nacionais, estaduais e dirigentes de diretórios. Participam da mentoria 30 lideranças de 10 partidos de diferentes ideologias.

Raquel Lyra é considerada a melhor governadora do Nordeste, afirma levantamento; veja dados