Opinião

Presidente da Federação Nacional dos Policiais Federais elogia o novo diretor da PF

Boudens lembrou que nomear diretor da PF é prerrogativa do presidente e lei não fala em 'mandato' e nem o obriga a explicar essa escolha

Cláudio Humberto
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Cláudio Humberto
Publicado em 29/04/2020 às 7:09 | Atualizado em 29/04/2020 às 7:09
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Presidente da Fenapef, Luis Antonio Boudens - FOTO: Divulgação

Elogio ao novo diretor da PF


O presidente da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), Luís Antônio Boudens, elogiou a escolha de Alexandre Ramagem para a direção-geral da PF, que a entidade considera 'perfeitamente qualificado para o cargo e tem o respeito da categoria', e demoliu a fantasia de muitos políticos e jornalistas hostis ao governo: 'até agora, não houve interferências nas investigações em andamento', garante. Porque seria crime, sem chance de não ser levado a termo, denunciado à Justiça.

Boudens lembrou que nomear diretor da PF é prerrogativa do presidente e lei não fala em 'mandato' e nem o obriga a explicar essa escolha.

Para Boudens, se havia 'interferência', o então ministro Sergio Moro tinha o dever de denunciar no ato, sob pena de crime de prevaricação.


Reação corporativista


A Fenapef lamentou que várias críticas a Ramagem sejam de setores meramente corporativistas que desprezam os interesses nacionais.
A Fenapef tem histórico de divergências com a entidade dos delegados, cujas questões corporativistas são motivo de críticas dos agentes.


Errou

Em sua coletiva de imprensa de 20 de março, o ex-ministro da Saúde Luiz Mandetta conquistou as manchetes dos veículos de comunicação do Brasil (e alguns do exterior) prevendo que 'em final de abril nosso sistema entra em colapso', garantiu o ex-deputado federal. Segundo o boletim do Ministério da Saúde desta terça-feira (28), o Brasil ultrapassou ontem a marca de 5 mil óbitos em 71 mil casos.


Contágio

Mandetta previu aumento rápido de casos em março, e que só haveria desaceleração em junho e redução em agosto.


Conta semanal

Segundo dados da Saúde, óbitos e casos confirmados do coronavírus cresceram até a 17ª semana epidemiológica. Na 18ª, caíram.


Mascarado

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, usa máscara, durante sessões virtuais, mas é um indisciplinado. Prefere usar a máscara para encobrir a papada, sobre o queixo, contrariando as recomendações sanitárias.


Foco é Bolsonaro

Ao mandar abrir inquérito para investigar supostos crimes denunciados pelo ex-ministro da Justiça, o ministro do STF Celso de Mello cita Sérgio Moro seis vezes. Já o presidente Bolsonaro, que detesta, mais de 30.


Data para acabar

Pesquisa de Singapura fez sucesso nas redes ao prever o fim do surto de Covid-19. O estudo diz que 99% da pandemia terá passado até 12 de junho no Brasil. No mundo, 16 de junho. Aqui, 100% só em 23 de agosto.


Frase

'Entre R$ 80 bilhões e 100 bilhões de economia' Secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, calcula a economia aos cofres públicos se o governo não der 'reajustes' a funcionários públicos por apenas um ano.


País heterodoxo

A capitais São Paulo, Rio de Janeiro, Recife, Fortaleza e Manaus são as que 'mais chamam atenção', diz Wanderson Oliveira, secretário Nacional de Vigilância em Saúde.


Boa expectativa

Frank Marcio de Oliveira, escolhido para a Agência Brasileira de Inteligência, é tido como 'bom profissional, calmo, que sabe escolher equipe'. Cansados de diretores que não são da carreira, servidores gostaram.

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